Unimontes apresenta pesquisas sobre pequi em congresso

Jornal O Norte
Publicado em 05/09/2007 às 16:12.Atualizado em 15/11/2021 às 08:15.

Treze trabalhos que mostram os avanços da investigação científica desenvolvida pela Universidade Estadual de Montes Claros, na área de biologia, foram selecionados para o 24º Congresso Brasileiro de Microbiologia, a ser realizado em Brasília (DF), no período de 3 a 6 de outubro próximo.



Um deles destaca os primeiros resultados de pesquisas sobre o uso de substâncias naturais no controle microbiano em plantas. Serão apresentados, também, cinco estudos relacionados à conservação do pequi, fruto nativo da região Norte mineira.



- A seleção de trabalhos para congressos de âmbito nacional é extremamente importante, representando o reconhecimento da comunidade científica brasileira às novas linhas de pesquisas desenvolvidas em nossa universidade - observa o professor Sérgio Avelino Mota Nobre, que vai integrar a comitiva da Unimontes no Congresso Brasileiro de Microbiologia, juntamente com os professores Geraldo Aclécio Melo, Vera Lúcia Alves e Emile Prata.



PEQUI



Os cinco projetos de pesquisa sobre a conservação do pequi têm como objetivo agregar valor ao fruto-símbolo do cerrado que, durante o período de safra (novembro a fevereiro), ajuda a garantir a sobrevivência de milhares de famílias do Norte de Minas. Um deles, intitulado Atividade Lipolítica em microorganismos isolados na polpa do pequi e do coco de macaúba, é coordenado pelo professor Emile Prata. Ele explica que o estudo busca a identificação de microorganismos responsáveis pela produção de enzimas que deterioram os alimentos. A partir daí, serão desenvolvidos processos para conservação dos frutos.






Os projetos de pesquisa sobre a conservação do pequi


têm como objetivo agregar valor ao fruto-símbolo do cerrado


(foto: Manoel Freitas)



Outro trabalho coordenado por Prata aborda a Qualidade microbiológica da castanha do pequi torrada e frita, cuja finalidade é descobrir tecnologias para o processamento e conservação da castanha de pequi, evitando riscos à saúde do consumidor.



Ainda em relação ao fruto-símbolo do cerrado, a equipe da Unimontes vai apresentar os estudos denominados Coleta diferenciada dos frutos determina características bioquímicas e microbiológicas da polpa do pequi; É possível obter-se contagens microbiológicas confiáveis em amostras de pequi (Caryocar brasiliense CAMB) processadas em homogeneizador do tipo Stomacher; Estudos microbiológicos e bioquímicos: bases para definição do tempo de prateleira de conservas líquidas de pequi.

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