Professor da Funorte cria aulas atrativas e dinâmicas

Proposta é a de que alunos sejam protagonistas na construção do conhecimento

Alice Veloso*
26/03/2019 às 06:54.
Atualizado em 05/09/2021 às 17:57
 (ARQUIVO PESSOAL)

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Tirar o aluno da condição de ouvinte e colocá-lo como protagonista no processo de aprendizagem. Essa é a estratégia do professor Ronilson Ferreira Freitas, do curso de nutrição das Faculdades Integradas do Norte de Minas (Funorte), para tornar a aula mais interessante e a transmissão do conhecimento mais dinâmica.

O uso de metodologias ativas e alternativas vem sendo amplamente discutido no setor educacional. É uma forma de mudar o modelo tradicional, tirando o aluno da posição de mero receptor para protagonista na construção do conhecimento. Já o professor passa de transmissor para orientador do saber.

“São maneiras que temos utilizado para facilitar o processo de construção do conhecimento. Cada semestre procuramos metodologias novas e alternativas que podem ser aplicadas dentro da sala de aula para fins didáticos”, explica Ronilson.

A metodologia consiste na junção de aprendizado com diversão, o que, segundo o professor, contribui de forma mais leve no estudo e é mais fácil para o aluno aprender o conteúdo.

Uma das técnicas utilizadas é o “Quiz – Torta na Cara”. O principal objetivo é “disseminar o conhecimento e propiciar uma interação entre os acadêmicos e o componente curricular”. Com a brincadeira, Ronilson incentiva a busca de conhecimento geral, fazendo com que os alunos fixem o conteúdo de uma forma divertida, em uma competição de perguntas e respostas onde o competidor mais inteirado no assunto vence.

Ronilson começou a desenvolver esse projeto recentemente no ambiente escolar, sobretudo no ensino superior. “Desde que iniciei minha prática docente venho procurando metodologias alternativas para ajudar na construção do conhecimento dos meus alunos. Visitas técnicas, aulas práticas, viagens técnicas, são importantes e acabam associando o ensino, a pesquisa e a extensão, que são os pilares da graduação”.

Para Ronilson, metodologia significa formas de alcançar os objetivos pedagógicos. “Utilizar essas maneiras divertidas no meio acadêmico é interessante, pois os alunos constroem conhecimento de forma lúdica, o que por sua vez torna o aprendizado mais eficaz, dinâmico e prazeroso, deixando os acadêmicos mais motivados para estudar e participar da atividade”, avalia.

O professor explica ainda que, com isso, os estudantes têm melhor aprendizado sobre o conteúdo trabalhado em sala de aula, garantindo melhores resultado nas provas e desempenho no mercado de trabalho.
 
TORTADA
Na turma de nutrição, o desafio foi além de fazer a torta. No quiz, quem não soubesse responder às questões, não tinha escapatória: levava uma tortada na cara.

“É um jogo com intuito de diversão e aprendizado, onde todos os competidores têm de estar cientes que tudo não passa de uma interessante brincadeira que objetiva a construção do conhecimento”, relata Ronilson.

Além da construção do conhecimento de forma dinâmica, a metodologia melhora o processo de interação entre os próprios acadêmicos, que muitas vezes estão dentro do mesmo ambiente mas não convivem de forma harmônica e interativa.

O professor pretende ainda realizar um jogo bromatológico. “Deverá estar relacionado com o conteúdo trabalhado em sala de aula, além dos seminários que deverão ser apresentados em forma de teatro”, adianta Ronilson.
*Estagiária sob supervisão do editor

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