Pesquisadores da Unimontes recebem bolsas

Jornal O Norte
Publicado em 29/10/2008 às 09:41.Atualizado em 15/11/2021 às 07:48.

Ascom Unimontes



A investigação científica desenvolvida no âmbito da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) vem contando com o destacado apoio do Governo de Minas. Uma prova disso é que, através do edital 07/08, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) acaba de contemplar 30 professores/pesquisadores da Unimontes com “Bolsas de Incentivo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Tecnológico (BIPDT)”.



O número expressivo de bolsas aprovadas confirma a competência dos nossos professores e, consequentemente, a relevância dos projetos por eles desenvolvidos”, salienta o reitor da Unimontes, professor Paulo César Gonçalves de Almeida, acrescentando que “o apoio do Governo de Minas e da Fapemig tem sido fundamental para consolidar a investigação científica em nossa Universidade”.



Ainda de acordo com o reitor da Unimontes, as “Bolsas de Incentivo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Tecnológico (BIPDT)”, instituídas ainda no primeiro mandato do governador Aécio Neves, não só permitem acesso democrático aos programas de financiamento operacionalizados pela própria Fapemig, como proporcionam a fixação do pesquisador/servidor público estadual, com o qual o conhecimento produzido acaba sendo revertido em favor da população mineira”.



DESENVOLVIMENTO DE MINAS



O programa de “Bolsas de Incentivo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Tecnológico (BIPDT)” é dedicado exclusivamente aos servidores públicos estaduais envolvidos em atividade de pesquisa e tem como um dos seus objetivos a valorização da produção científica mineira e o surgimento de novos pesquisadores. Neste ano, estão sendo contemplados 91 pesquisadores, dos quais 30 são professores da Unimontes – vinculados a diversas áreas do conhecimento como Ciências Agrárias, Ciências Sociais e Ciências Biológicas –, representando 32,96% do total.



O benefício é mensal, com validade inicial de um ano e possibilidade de prorrogação por idêntico período, variando o valor da bolsa varia entre R$ 600 e R$ 1,1 mil, dependendo do nível de formação do pesquisador (mestre ou doutor). Além dessas 30 novas bolsas aprovadas recentemente, outros 27 professores da Unimontes estão sendo beneficiados com bolsas no âmbito do BIPDT, concedidas em 2007 e renovadas para 2008.



Mas, mesmo que tenha sido beneficiado nos dois anos de vigência da pesquisa (aprovação e prorrogação), o pesquisador ainda poderá pleitear uma nova bolsa, desde que apresente um estudo inédito ou, também, o desdobramento dos campos de trabalho de seu projeto anterior.



A importância do programa é reconhecida pelo o professor Victor Martins Maia, do departamento de Ciências Agrárias da Unimontes, contemplado pela segunda vez no BIPDT: “o programa é um grande incentivo aos jovens pesquisadores, que, até então, encontravam dificuldades para ter acesso aos benefícios em decorrência da concorrência com profissionais mais experientes”.



EXTENSÃO



Através do edital 12/08, cujo objetivo é o financiamento de projetos de extensão que tenham interface com a investigação científica, a Unimontes está sendo contemplada também com a aprovação da pesquisa que trata do “Ambulatório de Acompanhamento de Recém-Nascidos de Alto Risco”. O projeto é coordenado pelo professor Antônio Prates Caldeira, do departamento da Saúde da Mulher e da Criança, vinculado ao Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), e os recursos liberados pela Fapemig são da ordem de R$ 42.861,00.



O projeto será desenvolvido ao longo de dois anos, com atenção especial às crianças nascidas antes do período normal de gestação (prematuras) ou mesmo que tenham alguma deficiência de peso e medida. Conforme explica o professor Antonio Caldeira, “a proposta é criar um ambulatório-referência no Hospital Universitário Clemente de Faria – da Unimontes - para acompanhamento das crianças egressas do Centro de Tratamento Intensivo (CTI)”.



Ele lembra que uma criança nascida com apenas 800 gramas, precisa de, no mínimo, três meses de tratamento no CTI para ganho de peso, mas, após sua saída, necessitaria de uma referência ambulatorial para tratamento mais rigoroso.



Paralelamente à pesquisa, o departamento de Odontologia da Unimontes vai acompanhar as mesmas crianças atendidas pelo ambulatório em um estudo sobre a “Avaliação Longitudinal do Desenvolvimento nas Estruturas Bucais”, que consiste na observação de possíveis alterações na formação buco-maxilar-facial.

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