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Domingo,16 de Novembro

Pesquisadores da UFMG no Norte de Minas ganham destaque internacional

Jornal O Norte
Publicado em 10/06/2008 às 10:43.Atualizado em 15/11/2021 às 07:35.

Pedro Ricardo


Colaboração  para  O NORTE



Tendo completado no mês passado 40 anos de atuação no Norte de Minas, o Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG teve três de seus professores contemplados com o recebimento de prêmios nos níveis internacional, nacional e estadual pelos trabalhos de pesquisas que tem implementado na área mineira do Nordeste. O professor de entomologia, Germano Leão Demolin Leite foi eleito cientista internacional do ano pelo International Biographical Centre, de Cambridge, Inglaterra. Esse prêmio é concedido a cientistas que se destacam pelo êxito e pela liderança na comunidade científica internacional.



Germano Demolin é mestre e doutor em entomologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. É escritor de livros infanto-juvenis que abordam temas referentes à conservação da natureza e à produção de alimentos de forma ecológica. Tem 99 artigos publicados, sendo um terço em revistas internacionais. Através do Conselho Nacional de Pesquisas – CNPq, desde 2003 o professor da UFMG desenvolve trabalhos na área de produtividade.  



Já o professor de nutrição de não ruminantes, Daniel Emígdio de Faria Filho foi agraciado com o Prêmio José Maria Lamas da Silva, conferido pela Fundação Apinco de Ciência e Tecnologia Avícolas. A entrega do prêmio aconteceu em Santos, durante a realização da 25ª edição do mais tradicional evento da avicultura brasileira. Anualmente a entidade destaca os profissionais que tem implementado os melhores trabalhos de pesquisa no setor avícola do país. Já a professora de nutrição de ruminantes, Luciana Castro Geraseeve foi eleita Zootecnista do Ano pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária, sediado em Belo Horizonte.



Segundo o diretor do Instituto de Ciências Agrárias da UFMG, Rogério Marcos de Sousa a escolha de três professores que atuam em Montes Claros como destaques na área de pesquisa científica nos níveis internacional, nacional e estadual coloca em evidência a seriedade e a eficiência dos trabalhos que a UFMG tem implementado nos últimos 40 anos no Norte de Minas. “Esse resultado não é importante apenas para as ações da UFMG mas principalmente ara o Norte de Minas como um todo, pois os trabalhos de pesquisas dos professores estão voltados para a identificação de soluções para os problemas da região norte-mineira, tendo como foco tornar o setor agropecuário da região cada vez mais competitivo, levando-se em conta a realidade local” – salienta o diretor.



Contando atualmente com 34 professores atuantes em Montes Claros, sendo 24 deles com titulação de doutorado e mestrado, a UFMG estará realizando no segundo semestre deste ano concurso público para a contratação de novos professores para o campus de Montes Claros. No vestibular deste ano a Universidade vai abrir 170 vagas para os novos cursos de Engenharia Florestal, Engenharia Agrícola, Ciência dos Alimentos e Administração, com foco em administração rural e cooperativismo.



Para a implantação dos novos cursos a UFMG está investindo R$ 5,5 milhões na ampliação da infra-estrutura do campus sediado em Montes Claros e instalação de novos laboratórios uma vez que atual estrutura atende os acadêmicos e professores dos cursos de pós-graduação e mestrado e de graduação em agronomia e zootecnia. O curso profissionalizante de técnico em agropecuária formará a sua última turma no final deste ano.

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