Paula Machado


Repórter

Somente o diploma de curso superior deixou de ser garantia de emprego, hoje com as crescentes mudanças no mundo e as demais tecnologias, as pessoas tiveram que se adequar e evoluir também. Atualmente o profissional que possui um diploma de uma ou mais línguas se sai melhor no mercado de trabalho que funciona como uma seleção natural, onde o ser mais apto, mais rápido e mais eficiente ganha do resto. É um mercado ao estilo Darwiniano. E como a demanda por idiomas, está sendo maior a cada dia as escolas de línguas comemoram o aumento por essa procura.

- Eu trabalho em um hotel da cidade e tenho que lidar com pessoas que vem de fora do país. O curso de Inglês que eu fiz, não só me ajudou nisso, como garantiu o emprego – afirma o recepcionista Marcos Andrade.

O coordenador e professor das escolas de idiomas Fisk de Montes Claros, Renan Avelino Soares Pereira, diz que hoje o mercado exige profissionais cada vez mais qualificados e com diferencial. E o maior diferencial é ter um diploma de uma ou mais línguas a seu favor. Afirma que o profissional independente da língua estrangeira que ele resolver fazer terá mais chances no mercado. Ressalta ainda que na instituição em que trabalha, os alunos aprovam as aulas que sempre são interativas e conquistam mais facilmente a atenção deles.

- Nossas aulas são aplicadas de forma a deixar o aluno bem informado, ensiná-los de uma forma interativa e divertida para que possa fixar melhor o aprendizado. De todos os nossos professores, é exigido um diploma de proficiência. É uma metodologia especificamente criada ás pessoas que realmente querem aprender outras línguas – explica Renan.

Renan informa que antigamente as pessoas procuravam os cursos de idiomas para poderem ter um conhecimento melhor na hora de realizarem as provas de vestibulares. Mas afirma que essa realidade hoje é bastante diferente.

- Hoje as pessoas aprendem um novo idioma já sabendo que é necessário também se prepararem melhor e se especializarem para o mercado. Ainda tem gente que procura os cursos para fins acadêmicos, mas apenas como uma parte do todo – diz Renan.

Para o professor de inglês, James Merlin Meyrelles Drumond, devido à globalização, muitas pessoas têm procurado os cursos. Ele explica que muitas utilizam o que aprenderam em salas de aula para traduzir livros em outros idiomas para o português, ler livros em outras línguas, usar o idioma aprendido no trabalho e nas universidades.

- As pessoas estão percebendo como é necessário hoje ter uma segunda língua. Muitas pessoas que ainda não fazem cursos de idiomas procuram nos curso de Inglês, ajuda para decifrar seus trabalhos acadêmicos – explica ele.

De acordo com James em sala são feitos trabalhos em grupo para tentar melhorar o aprendizado e melhorar a pronúncia, mas que os alunos que ainda tiverem dúvidas, os professores em sala estarão prontos para ajudá-los.

- Faço aulas de Inglês há algum tempo e tenho gostado muito. Tem sido um ganho de experiências para mim, me servirão no futuro para conquistar um bom emprego será um ótimo diferencial na hora de enfrentar o mercado de trabalho – Lucas Almeida – estudante de Inglês.

James que tem ensino americano, por ser filho de pai americano, morou durante sua infância até uma parte da adolescência nos Estados Unidos onde completou o segundo grau, lá chamado de “high school”.

- Minha primeira língua é o Inglês. Mas sou brasileiro, nasci aqui no País e fui morar ainda criança nos Estado Unidos. Vejo por aí muitas escolas de línguas falando que o indivíduo pode aprender a língua desejada em um ano, mas as coisas não funcionam dessa forma – afirma James.

Ele conta que o tempo necessário para realmente aprender uma língua é de três anos ou mais. Que tem todo um processo sólido e que precisa ser mantido desde o início.