Nos dias 5 e 12 de novembro, 303 pessoas vão usar o nome social para realizar as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O atendimento é destinado a participantes transexuais e travestis – pessoas que se identificam e querem ser reconhecidas socialmente pela identidade de gênero.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o estado com maior número de participantes que vão usar o nome social é São Paulo, com 72 pessoas. Em seguida aparece Minas Gerais, com 41 candidatos, e Rio de Janeiro e Bahia, com 31 pessoas.
No dia do exame, os participantes que fizeram essa opção deverão ser tratados pelo nome com o qual se identificam e não pelo que consta no documento de identidade.
O número de participantes que vão usar o nome social no Enem é menor que o do ano passado (407). O atendimento pelo nome social no Enem começou em 2014, quando 102 pessoas usaram a denominação durante a aplicação da prova. Em 2015 esse número passou para 278 e, em 2016, para 407.
No entanto, o número geral de participantes do exame também caiu: de 8,6 milhões em 2016 para 6,7 milhões em 2017. (Agência Brasil)