Da Agência Minas
O Centro Mineiro de Toxicomania (CMT), da Rede Fhemig, recebe até quinta-feira (30) o resumo de propostas de apresentações para a 20ª Jornada de Trabalhos do CMT. Os temas de interesse englobam a entrada do paciente no tratamento, encaminhamento/alta / abandono, legislação e reinserção. Os resumos dos trabalhos devem ser enviados para o e-mail jornadacmt@gmail.com.
O evento é gratuito e será realizado em Belo Horizonte, no período de 3 a 5 de dezembro próximo, no auditório da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – parceira do CMT nessa programação – que fica na Rua Alameda Ezequiel Dias, 275, Santa Efigênia.
A jornada do CMT vai reunir profissionais da Saúde Mental da capital e interior de Minas, São Paulo e Bahia. “Todos os anos nós temos esse espaço privilegiado para discutir nosso fim maior que é prestar uma assistência de qualidade aos usuários de nossos serviços. Trocamos experiências, visualizamos oportunidades e procuramos construir um saber em rede”, afirma a coordenadora da 20ª Jornada de Trabalhos do CMT, Antonieta Bizzotto.
De acordo com a coordenadora do evento, a proposta é pensar a entrada do paciente no tratamento, os encaminhamentos necessários, a discussão da medicação, a alta do paciente, que envolve a desistência e contra-referência para o município de origem, os riscos de recaídas, o atendimento às famílias e as suas redes informais de convivência.
Para o coordenador Clínico e psicólogo do CMT, Oscar Cirino, a Jornada de Trabalhos do CMT traz uma colaboração para a reflexão do dia-a-dia da assistência ao paciente e na articulação com os serviços públicos disponíveis à população. “Somos uma unidade de saúde pública – assim como uma instituição de ensino – conseguimos esse diferencial de manter por 25 anos - uma atividade científica que resulta em cadernos ou em livros anualmente”, destaca.
PERFIL
O álcool lidera o motivo da procura pelo serviço com 43% dos atendimentos registrados pela unidade de janeiro a setembro de 2008. O segundo motivo com 36,79%, representado 252 pessoas, é pelo uso de crack. Maconha, cocaína e outras drogas representam números menos significativos no universo de usuários atendidos no CMT.