Andréia Pereira
Repórter
As Faculdades Unidas do Norte de Minas (Funorte/ Soebras) promovem até amanhã o V Seminário Integrado de Pesquisa. A abertura do evento ocorreu ontem, dia 12, com a palestra “Fundamentos da bioética na pesquisa em seres humanos”, ministrada pelo professor Francisco das Chagas Lima e Silva, doutor em Medicina, coordenador da pós-graduação da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte e membro da Câmara de Ciências da Saúde da Fapemig. Segundo a organizadora do evento e diretora de pesquisa e pós-graduação da Funorte/ Soebras, professora Júlia Maria Moreira Santos, o palestrante foi escolhido por causa da vasta experiência que possui e por ter a mesma compreensão e entendimento sobre a prática de pesquisa com ética de relevância científica e comprometida com a geração de benefícios para a sociedade.
Rosilene Pereira durante a apresentação da pesquisa
que realizou com alunos deficientes auditivos
O Seminário oferece uma oportunidade para que alunos e professores discutam sobre diversas abordagens referentes à investigação científica, com ênfase na prática da pesquisa durante a graduação. Júlia Maria fala da importância desse tipo de atividade para a formação do acadêmico: “É o momento em que alunos e professores apresentam para a comunidade acadêmica os estudos em desenvolvimento na Instituição em diferentes áreas do conhecimento. Eventos dessa natureza complementam a formação do aluno e promovem seu crescimento profissional, em especial para o aluno Funorte/ Soebras, pois a Instituição tem realizado nos últimos anos, com maior freqüência, eventos científicos e tem provado o seu interesse e preocupação com a formação diferenciada de seu aluno, que se torna capaz de gerar conhecimento e não apenas de recebê-lo.”
Rosilene Pereira da Silva, acadêmica do 7º período de Pedagogia do Instituto Superior de Educação (Isemoc/ Soebras), foi uma das 70 pessoas que se inscreveu para apresentar algum trabalho. Ela apresentou a pesquisa “O processo de ensino-aprendizagem de alunos deficientes auditivos”, que mostrou como é a realidade do professor em trabalhar com esses alunos. “A partir da pesquisa eu tive a chance de aprender a lidar com alunos deficientes auditivos. Agora, quando eu viver essa situação, saberei o que fazer”, afirma a acadêmica.
A organizadora do evento não esconde a emoção em promover eventos como esse. “É muito gratificante realizar cada evento, acompanhar nossos alunos fazendo suas inscrições, mobilizados para a elaboração da apresentação. No entender da Diretoria de Pesquisa, o Seminário é o momento do aluno mostrar o que ele fez, é o primeiro retorno de todo seu esforço e dedicação”, enfatiza.
As atividades do Seminário ocorrem no Campus JK e continuam até amanhã com palestras abertas a toda comunidade acadêmica. (A.P)
