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Terça-Feira,22 de Julho

Eleições voltam a movimentar a Unimontes

Jornal O Norte
Publicado em 12/02/2007 às 10:23.Atualizado em 15/11/2021 às 07:57.

Depois do processo eleitoral que definiu o reitor e vice-reitor que ficam à frente da Unimontes até 2010, comunidade acadêmica volta às urnas para escolher os novos diretores dos centros administrativos da universidade. As eleições acontecem no próximo dia 14 de fevereiro



Jerúsia Arruda


Repórter


jerusia@onorte.net



Com o término do mandato dos atuais diretores dos centros de Ciências Humanas – CCH; Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS; Ciências Sociais Aplicadas – CCSA e Ciências Extras e Tecnológicas – CCET, a comunidade acadêmica da Unimontes – universidade estadual de Montes Claros volta a entrar em clima de eleições para a composição das listas tríplices para a escolha dos novos diretores.



As eleições acontecem no próximo dia 14 de fevereiro, de 8h às 22h, em todos os campi da Universidade.



De acordo com a Resolução nº. 001 – Consu/2007, que disciplina e regulamenta o processo eleitoral, o colégio eleitoral é formado por todos os integrantes da comunidade universitária, envolvendo professores (efetivos e designados), servidores técnico-administrativos e acadêmicos que votam nos candidatos de seus respectivos centros. Os votos dos professores têm peso de 70% (setenta por cento), enquanto os dos servidores técnico-administrativos e acadêmicos têm peso de 15% respectivamente.



Pela lei, após o resultado do processo ser homologado pelo Conselho Universitário será editada Resolução com as listas tríplices com os nomes mais votados para diretor de cada um dos centros e encaminha ao reitor, que fará a nomeação dos novos diretores.



Segundo o professor de Sociologia Lúcio Flávio Ferreira Costa, candidato a diretor do Centro de Ciências Sociais Aplicadas, caso não seja o nome escolhido pela comunidade acadêmica, não aceita ser nomeado para ocupar o cargo.





O professor de Sociologia e candidato ao cargo de diretor do CCSA, Lúcio Flávio, diz que o processo eleitoral é fundamental para manter o equilíbrio da democracia na universidade (foto: Manoel Freitas)



- Apesar de considerar o processo eleitoral democrático e funcional, não gostaria de ocupar um cargo para o qual não fui escolhido pela maioria dos votos. Minha candidatura à direção do CCSA está ancorada em propostas de ação participativa e democrática, com compromisso de sempre respeitar as decisões do Departamento e, se aceitar uma nomeação mesmo não tendo sido escolhido pela categoria, estaria entrando em contradição com minhas próprias propostas - explica o professor, que trabalha na instituição desde 1993.



Lúcio Flávio diz que o processo eleitoral é fundamental para manter o equilíbrio da democracia na comunidade acadêmica da universidade.



- Além de proporcionar a toda a comunidade acadêmica a oportunidade de opinar sobre a gestão da universidade, o processo eleitoral cria um ambiente de discussão que desperta a consciência de cidadania e participação social que serve para a vida, principalmente para os jovens estudantes, que podem ver na prática e de forma mais efetiva o resultado de suas decisões – completa.



GESTOR EM EDUCAÇÃO



Com as constantes mudanças no processo ensino-aprendizagem, o professor vem se adaptando às novas exigências se tornando um gestor em educação. Segundo Lúcio Flávio essas mudanças exigem mais dinamismo e participação social do profissional da educação.



- A organização da universidade proporciona ao professor se preparar para essas novas demandas e aqui todos temos a oportunidade prática desse aprendizado. É claro que alguns professores preferem continuar com seu trabalho em sala de aula, apesar de este também exigir uma constante readaptação, mas outros se interessam mais pelo processo administrativo, se envolvem em outros projetos e participam mais ativamente das atividades acadêmicas, científicas e administrativas e este espaço é fundamental para nos preparar para lidar com essas demandas – diz o professor que foi chefe do departamento de Ciências Sociais de 1999 a 2001 e coordenador e integrante de vários projetos de pesquisa e extensão.



45 ANOS



Sucessora da Fundação Norte Mineira de Ensino Superior (FUNM), criada através da Lei Estadual nº. 2.615, de 24 de maio de 1962, de autoria do ex-deputado Cícero Dumont, a Unimontes comemora 45 anos, 17 deles como instituição pública, com 7.810 acadêmicos matriculados em 57 cursos de graduação, ministrados no campus-sede em Montes Claros e em 10 campi em Almenara, Brasília de Minas, Espinosa, Januária, Janaúba, Paracatu, Pirapora, Salinas, São Francisco e Unaí, além do núcleo de Joaíma; Chegando a um total de 15.546 alunos matriculados, se considerados, também, os cursos modulares, seqüenciais, de pós-graduação (lato e stricto sensu), bem como os de nível médio.



PROCESSO SELETIVO



As eleições para a composição das listas tríplices para os cargos de Diretores dos Centros da Unimontes acontecem no dia 14 de fevereiro, segunda-feira, de 8h às 22h. O Conselho Universitário se reúne no dia 15 de fevereiro, terça-feira, às 16h, para apreciação dos recursos que porventura sejam interpostos ao processo eleitoral. Os atuais diretores ficam no cargo até o dia 04 de março de 2007, quando passam a cadeira para os novos diretores nomeados, que ficam no cargo por quatro anos.

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