Larissa Teixeira
Ascom/Soebras
Em busca do saber... Pela erradicação do analfabetismo... Oportunizar a garantia de uma vida melhor. Foi com esse propósito que a presidente da Confederação das mulheres do Brasil/Minas Gerais, Marta Maria Alexandre Lima, discursou durante seminário do programa Brasil alfabetizado realizado no auditório do campus São Norberto, na última sexta-feira, 14. No sábado houve um curso de capacitação promovido pela coordenação da Soebras - Associação Educativa do Brasil.
(fotos: Wilson Medeiros)
Sensibilidade e afinidade foram as palavras proferidas pela assistente social, em seu discurso, em relação à parceria firmada com a Soebras. Ela se diz otimista com o vínculo que vai trazer muitas oportunidades aos assistidos.
- Estou feliz por sentir que a instituição se disponibiliza integralmente com o programa - diz Marta, certificando que a rede de ensino é a primeira a apoiar o projeto em Montes Claros.
O evento contou com a presença da coordenadora do projeto na cidade, Cássia Silveira, da diretora da Funorte Raquel de Queiroz Muniz, do deputado estadual Ruy Muniz e Marta Pompeu, diretora do campus JK/Funorte, além de alfabetizadores e convidados, que irão se enquadrar na equipe de alfabetizandos.
- Esse programa é vitorioso, invencível, porque todos ganham - ressalta o deputado.
Certamente a população é beneficiada. A previsão é de que, neste semestre, mais de mil pessoas sejam alfabetizadas, distribuídas em 20 equipes espalhadas na cidade.
CONQUISTAS
A CMB trabalha em várias áreas: profissionalização, violência contra as mulheres, moradia. Até mesmo o dia instituído como da mulher foi uma das lutas concedidas pela confederação.
Marta Lima diz que a afinidade e a sensibilidade da Soebras fortalecem o programa
- Colocamos visibilidade ao dia internacional da mulher, que antes não era comemorado no país de maneira tão expressiva como agora - afirma Marta.
A professora Cássia Silveira, que coordena o trabalho na cidade, destaca que o projeto tem duas esferas: ensinar e também oportunizar, principalmente no âmbito econômico:
- Todos irão se beneficiar economicamente porque a intenção é também de gerar renda futura.
Outro benefício é que seja criada uma associação de mulheres que olhe para as questões da classe. No país, os resultados são reais, como a conquista da casa própria. Vinte mil casas já foram construídas por mãos femininas que, com garra e otimismo, conseguiram um espaço para morar.
- Acredito que esse vínculo com a rede resultará em grandes frutos, como este, pois a diretora Raquel Muniz tem um coração enorme e está antenada às causas solidárias – diz a presidente em Minas.