O que é possível fazer com a nota do Enem?

Dá para estudar no país e no exterior, reforça MEC

Da Redação
28/11/2019 às 08:47.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:50
 (Antônio Cruz/Agência Brasil)

(Antônio Cruz/Agência Brasil)

A dois meses de saber a nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019, o estudante já pode começar a planejar o que fazer com o resultado. Ontem, o Ministério da Educação reforçou que, além de tentar uma vaga em universidade pública e concorrer a bolsas e financiamento do curso superior no Brasil, é possível até estudar no exterior.

O desempenho individual nas provas está previsto para ser divulgado em janeiro, conforme o cronograma do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Já os treineiros – que participaram apenas para saber como são os testes – terão acesso ao dado em março. 

Neste ano, cerca de 3,9 milhões de pessoas fizeram as avaliações, aplicadas em 3 e 10 de novembro. Os candidatos que pediram para refazer o exame, por terem sido prejudicados de alguma forma, farão os testes em 10 e 11 do próximo mês.
 
PORTUGAL 
Ao todo, 47 instituições de ensino superior em Portugal aceitam as notas obtidas no Enem para ingresso nas graduações. Para o presidente do Inep, Alexandre Lopes, é uma oportunidade enriquecedora para o estudante buscar novos conhecimentos.

No entanto, o órgão ressalta que a revalidação de diplomas e o exercício profissional no Brasil dos estudantes formados no país lusitano estão sujeitos à legislação da nação latino-americana. As regras devem ser comunicadas aos candidatos pelas próprias faculdades portuguesas, destacou o governo federal. 
 
INGRESSO DIRETO
No Brasil, o ingresso em uma faculdade particular, por meio do Enem, não requer que o estudante faça provas ou pague taxas, de acordo com o MEC. O candidato deve apenas se inscrever no site ou procurar a universidade pessoalmente. Depois, é só aguardar o resultado da seleção. 

SAIBA MAIS
Com a nota obtida no Enem, o estudante também pode tentar uma vaga em curso superior brasileiro por meio do Programa Universidade Para Todos (ProUni), que concede bolsas integrais (100%) e parciais (50%).Para participar, é preciso ter feito alguma edição do exame desde 2010, obtido ao menos 450 pontos e não ter zerado a redação.No caso do benefício parcial, a renda familiar bruta mensal deverá ser de até três salários mínimos por pessoa. Já o integral, exige que o ganho seja de até um salário mínimo e meio per capita. O resultado nas provas também pode ser usado para se inscrever no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O programa está dividido em duas modalidades. A primeira – juro zero – é destinada para quem tem renda familiar de até três salários mínimos por pessoa. Esse quesito, inclusive, é que vai determinar o percentual a ser financiado.A outra modalidade é a P-Fies, para alunos com renda per capita mensal familiar de até cinco salários mínimos. Nesse caso, a iniciativa funciona com recursos dos Fundos Constitucionais e de bancos privados participantes.


 

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