Inteligência emocional foi um dos assuntos do Workshop Conexão, que terminou ontem

Leonardo Queiroz
O NORTE
19/09/2020 às 00:16.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:35
 (fotos arquivo pessoal)

(fotos arquivo pessoal)

Palestras, debates e mesa-redonda marcaram os três dias do Workshop Conexão, evento on-line da Funorte e Fasi que promoveu informação e conscientização acerca dos impactos das transformações na educação, no trabalho e na vida de modo geral a partir da pandemia. 

Foram abordadas perspectivas futuras e a necessidade de reinvenção e desenvolvimento de novas competências agora e pós-pandemia.

A mesa-redonda que deu início ao encerramento do evento ontem falou da inteligência emocional e trabalho, seus aspectos, dificuldades, os dilemas atuais e as direções futuras na relação do indivíduo com seu trabalho.

O debate contou com a participação da coordenadora do Departamento de RH da Funorte, Cyntia Sobrinho, da coordenadora do Núcleo de Orientação Psicopedagógica da Funorte, Laura Lílian Ferreira, e do psicólogo e professor da Fasi Worney Brito.

Para Cyntia, o tema tratado lançou uma reflexão para o sentido do significado do trabalho para si mesmo. “Foram vários aspectos abordados em forma de linha do tempo, que começou desde as relações de emprego que foram surgindo até como se cuida dessas relações. Um ponto importante foi sobre a inteligência emocional, em como desenvolver desafios no trabalho e na reflexão de como se preparar para tal”, explica.

“Abordamos a empatia para as profissões do futuro diante da era tecnológica, onde somente o ser humano é capaz de demonstrar tal sentimento. Em geral, abordamos uma reflexão do preparo e competências comportamentais que todos os colaboradores precisam estar atentos para ter um futuro no mundo do trabalho”, afirma Cyntia.

DIFERENCIAÇÃO
O professor e psicólogo Worney Brito citou a evolução da área de recursos humanos, ressaltando que a psicologia contribuiu com o indivíduo na interface que ele tem com a empresa enquanto colaborador. “Consideramos três itens básicos que são chamados de conhecimentos, habilidades, atitudes e outras características que fazem com que o indivíduo se organize da melhor maneira possível para que sua interface com a organização seja boa. Todas essas características são importantes para que se faça a diferença para o colaborador dentro da organização que ele esteja inserido. Isso dentro de um mercado de tecnologia e um pensamento atual”.
 
QI E QE
Outro ponto importante abordado pela psicopedagoga da Funorte, Laura Lílian Ferreira, foi sobre o QI (Quociente de Inteligência) e o QE (Quociente Emocional). “O QI te arruma o emprego, ou seja, você tem qualificação, inteligência, capacidade de raciocínio lógico. Mas o QE que vai te manter neste emprego. Ele faz com que você continue trabalhando. Tem a ver com as suas atitudes comportamentais, que vão fazer diferença na relação com os colegas. Um exemplo são os professores: o mesmo pode ser super inteligente e não conseguir passar o conhecimento ou se não há um bom relacionamento com os alunos, isso é dificultado. Não é só o gostar, mas uma atitude de respeito e reconhecimento que acaba fazendo a diferença”, pontua.

“Abandonamos o conceito de QI e passamos para uma situação onde você precisa saber lidar de uma maneira mais tranquila com suas emoções, o que às vezes acaba sendo o mais importante”, finaliza. 

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