(DIVULGAÇÃO/FUNORTE)
Uma gincana promovida pelos estudantes do 8° período de Medicina na Funorte fez a diferença para pacientes e colaboradores do Hospital das Clínicas Dr. Mário Ribeiro. Ao colocar em prática um projeto extracurricular, o grupo arrecadou dezenas de pacotes de fraldas.
Katiane de Freitas, médica radiologista e professora do curso de Medicina, explicou a dinâmica da gincana. “É um projeto extracurricular e voluntário. Os alunos foram organizados em equipes que são estimuladas a arrecadar diversos itens destinados a famílias em estado de vulnerabilidade social em determinados bairros e instituições de assistência social em Montes Claros”, disse a docente.
Essa é a terceira edição do projeto realizado na Funorte. “É tão contagiante e produz um envolvimento tão intenso dos estudantes que, ao final do processo, cria-se uma verdadeira corrente do bem, envolvendo não só os colegas de turma, mas também seus familiares, amigos, colaboradores, professores. É gratificante saber que a Funorte estará entregando à sociedade não apenas profissionais de excelência técnica, mas indivíduos cujo alcance da assistência médica transcende os limites do corpo físico e enxerga o paciente em seu contexto social, com suas vulnerabilidades, emoções e demandas de ser integral”, ponderou a médica Katiane de Freitas.
“Selecionamos alguns colaboradores e pacientes que precisam dessa contribuição, para que pudessem recebê-la”, comentou a assistente social do hospital, Elquia Prado.
Vanilza Barbosa de Jesus, dona de casa e uma das pacientes a receber as fraldas, disse que ficou muito feliz com a contribuição. “Não tenho condições de trabalhar. Estou com meu filho internado, agradeço a todos”.
Rafael Rocha Gonçalves, aluno do 8º período, falou sobre o evento: “Participar dessa ação solidária com meus colegas e amigos foi de imensa satisfação. Ser solidário, humano, deve fazer parte não só da grade curricular de qualquer curso de graduação, mas, acima de tudo, de nossos princípios. Foi um pontapé inicial para que, quando médicos, possamos olhar o paciente como um todo, prestar uma assistência à saúde de forma equânime e integral”, ponderou.