Formadas na Funorte, Whara Pinho e Dórica Samara são destaque na engenharia

Com desempenho notável, elas garantiram espaço no mercado de trabalho

Adriana Queiroz
O NORTE
01/09/2020 às 00:31.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:25
 (Fotos Arquivo Pessoal)

(Fotos Arquivo Pessoal)

A crescente participação feminina nos cursos de Exatas mostra que há muito não há território exclusivamente masculino na vida acadêmica. Elas demonstram capacidade, competência e a determinação que abrem portas em um vasto mercado de trabalho. No curso de Engenharia Mecânica da Funorte, as garotas deixam sua marca.

Um bom exemplo é a montes-clarense Dórica Samara Rodrigues Silva, de 26 anos, que se formou em 2019 na primeira turma do curso de Engenharia Mecânica pela Funorte, provando que as profissionais do sexo feminino são capazes de apresentar um desempenho notável. Dórica recebeu, no dia da formatura, a medalha de melhor aluna.

“Busquei por uma engenharia dinâmica que me instigasse aos desafios e encontrei a mecânica. Um curso que me propiciou vasto conhecimento em máquinas e equipamentos e, pela necessidade do avanço industrial, os desafios para essa área são constantes e promissores”, conta.

Para o gestor geral das engenharias da Funorte, professor Pedro Almeida, hoje a engenharia mecânica não tem aquela concepção de que precisa ter força, pegar peso. “A nossa engenharia mecânica é toda voltada para a tecnologia de ponta, como comandos eletropneumáticos, eletrohidráulicos, automação industrial, PLC, robótica, todas essas disciplinas que compõem o curso de engenharia mecânica. Temos os melhores laboratórios da região e isso faz com que o homem e a mulher consigam um bom desempenho, desde que se dediquem. E essa foi a característica principal da Dórica, a dedicação”, afirma. 

Whara Pinho também é destaque quando se trata de engenharia mecânica. Nascida em Salinas, veio para Montes Claros e escolheu a Funorte para estudar. Formada e atuando em uma grande empresa na cidade, ela diz que a engenharia mecânica lhe deu a possibilidade de participar do desenvolvimento da sociedade. “Com meu trabalho, posso melhorar a infraestrutura, qualidade de produtos e serviços prestados para a sociedade”, diz.
 
DEMANDAS 
Para Pedro Almeida, além da dedicação, a engenharia mecânica exige sensibilidade para entender as demandas do mercado em relação às máquinas. Isso acaba levando as mulheres a se destacarem.

“A Whara teve ótimo desempenho, tanto nas aulas práticas, nos cálculos necessários à formação de uma excelente engenheira mecânica, e hoje ela trabalha na moderna fábrica da Nestlé, a Dolce Gusto, na produção com equipamentos altamente automatizados. E a Dórica teve um excelente desempenho nas disciplinas práticas e nos projetos integradores do curso. Tanto a Dórica quanto a Whara sobressaíram na primeira turma de Engenharia Mecânica”, ressalta Pedro Almeida.

Para o gestor, em todas as engenharias, as mulheres têm papel de destaque, e que embora haja uma presença bem maior de homens na faculdade de Engenharia Mecânica, a participação do sexo feminino está aumentando aos poucos. 
 
AVANÇOS
O coordenador destaca os laboratórios da engenharia mecânica, os ensaios em parceria com empresas da região, os quase 10 mil protetores faciais para Covid-19 no corte a laser e impressora 3D feitos com a participação da equipe de alunos e professores.

“Vencemos também o desafio do grupo Coteminas – melhoria em produção nos equipamentos de fabricação das cortinas – com participação de todas as IES de Montes Claros”, conta.

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