Educadores físicos já podem atuar em hospitais

Autorização federal é considerada como reconhecimento da importância do profissional para a saúde e bem-estar da população

Márcia Vieira
O NORTE
03/09/2020 às 00:00.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:26
 ( Arquivo Pessoal)

( Arquivo Pessoal)

 Profissionais de educação física agora podem atuar em ambiente hospitalar. A autorização para tal foi publicada no Diário Oficial da União no dia 26 de agosto de 2020. Uma consequência do recente reconhecimento da atividade, pela Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), sob o código 2241-40, como “Profissional de educação física na saúde”.

“Com isso, a categoria passa a ter maior reconhecimento dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), podendo desenvolver suas atividades com a respectiva remuneração, como as demais profissões da área da saúde. Estamos no caminho certo, demonstrando a nossa importância para a saúde e bem-estar de toda a população”, celebra Deividy Cedson Alves Arruda, educador físico e coordenador do curso de Educação Física da Funorte.

Essas conquistas foram motivo de celebração nesta semana em que se comemora o Dia do Educador Físico, celebrado em 1º de setembro. Aluno e professor do curso da Funorte falam a O NORTE sobre os desafios da profissão e o que esperam do mercado de trabalho. Em lados opostos, mas com expectativas semelhantes, fazem planos para depois da pandemia e consideram ter feito a escolha certa.
 
SEM LIMITES 
“Reinvenção é a palavra chave na nossa profissão. Educação física é um leque imenso de atuação, com diversas áreas e oportunidades, e acho que não podemos nos limitar. Basta ter criatividade e força de vontade”, diz o aluno Marden Felipe Silvestre, do 8º período do curso da Funorte.

Entre tantas opções, ele já fez a sua escolha. “Acho fantásticas as áreas de musculação, natação, mas eu pretendo trabalhar com crianças. Atualmente, já atuo em escola infantil e vou continuar. Mas nada impede de, mais adiante, trabalhar como personal trainner”, afirma Marden.

Sobre o curso e a instituição, ele confessa que se surpreendeu. “Minha vocação nunca foi para matérias comuns. Eu sempre me vi no papel de motivador e sou um motivador do esporte. Em muitas áreas, a pessoa sai crua, mas, na formação da Funorte, encontrei todas as ferramentas possíveis para exercitar a motivação e galgar os degraus da profissão. Acreditar na superação dos limites e promover a saúde por meio do esporte. Na minha percepção, não existe fórmula para o sucesso. Ele é consequência do trabalho”, aposta Marden.

O professor e coordenador do curso, Deividy Cedson Alves Arruda, corrobora as palavras de Marden, ressaltando que o diferencial da Funorte está no alinhamento com a realidade. “A Funorte possui o mais tradicional curso de formação de profissionais de Educação Física e nossa instituição é preocupada, sobretudo, em aproximar o aluno da realidade de sua atuação profissional, seja ela na licenciatura, que tem maior foco na atuação nas escolas e papel muito importante na conscientização de crianças e adolescentes da importância e necessidade da prática regular de exercícios físicos; ou seja na área do bacharel, que tem maior foco de atuação no fitness e no treinamento físico voltado para rendimentos esportivos”, explica o professor.
 
ADAPTAÇÃO
Em tempos de pandemia, a realidade imposta aos profissionais da Educação Física foi como nos demais segmentos. Eles tiveram o desafio de se adaptar à nova maneira de atuar na prática da atividade e na de ensinar.

“Neste ponto, a Funorte, mais uma vez, saiu na frente. Todas as nossas aulas estão sendo ministradas ao vivo, através de plataformas digitais próprias. Aulas bem criativas e que proporcionam ao aluno interagir e participar”, explica o coordenador.

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