Pesquisadores da Unimontes estão entre os cientistas mais influentes da América Latina

Da Redação
O NORTE
10/11/2021 às 10:13.
Atualizado em 05/12/2021 às 06:13
 (ascom unimontes/divulgação)

(ascom unimontes/divulgação)

Nove pesquisadores da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) foram classificados no ranking dos 10 mil pesquisadores mais influentes da América Latina, segundo o Latin América Top 10.000 Scientists – AD Scientific Index 2021.

A Unimontes ocupa o 10º lugar entre as universidades mineiras listadas no ranking. Na América Latina, foram relacionadas 453 instituições de ensino superior, dentre as quais a universidade estadual aparece na 124ª posição.

O AD Scientific Index 2021 é liderado pela Universidade de São Paulo (USP), com o total de 2.134 pesquisadores influentes (considerando também os aposentados).

Desenvolvido pelos professores Murat Alper e Cihan Döger, o AD Scientific Index 2021 faz a classificação e julgamento baseados no desempenho científico e no valor agregado da produtividade de cientistas para a comunidade acadêmica.

O índice ordena as instituições de ensino e pesquisa com base nas características dos seus pesquisadores.

Para a classificação, foram usados valores dos últimos cinco anos do índice i10, índice H e pontuação de citações na plataforma Google Scholar. Índice i10 se refere ao número de publicações com no mínimo dez citações. O índice H é uma proposta para quantificar a produtividade e o impacto de cientistas considerando seus artigos mais citados.

Para atingir um índice elevado, um pesquisador deve ter um importante número de artigos publicados e ter recebido um expressivo número de citações.

Por exemplo, um valor de índice 15 indica que o cientista recebeu pelo menos 15 citações para cada um dos artigos publicados. Para aumentar o valor do índice H de 15 para 16, o mesmo acadêmico deve receber pelo menos 16 citações ao publicar 16 artigos. 
 
DESEMPENHO
No estudo, foi avaliado o desempenho dos cientistas nas mais diversas áreas do conhecimento, tais como Ciências da Saúde, Ciências Naturais, Ciências Sociais, Economia, Engenharia e Tecnologia, Negócios e Gestão, História, Artes e Arquitetura.

Os nove docentes da Unimontes mencionados no Latin América Top 10.000 Scientists estão distribuídos nas áreas de Ciências Biológicas (4), Ciências da Saúde (3), Ciências da Terra/Agricultura (um) e Ciências Veterinárias (1).

Além da atuação em cursos de graduação, estão vinculados a programas de pós-graduação stricto sensu da Unimontes. Isso demonstra a vinculação direta entre a pós-graduação e o avanço da pesquisa na instituição.

Os pesquisadores apontados na pesquisa são Hercílio Martelli Júnior, Antonio Prates Caldeira, Alfredo Maurício Batista de Paula e Anderson Medeiro dos Santos (Ciências da Saúde); Mario Marcos do Espírito Santo, Yule Ferreira Nunes e Marcílio Fagundes (Ciências Biológicas); Abner José de Carvalho (Ciências da Terra) e Maria Dulcinéia Costa (Ciências Veterinárias/Zootecnia). 
 
INVESTIMENTO
Para o reitor da Unimontes, professor Antônio Alvimar Souza, a inclusão no ranking é um importante feito, resultado dos investimentos na pesquisa e na pós-graduação, essenciais para o engrandecimento de qualquer instituição.

“A geração do conhecimento atrai diversos benefícios institucionais, além da formação de recursos humanos diferenciados, em níveis de mestrado e doutorado. Indicadores como este da inclusão de pesquisadores da Unimontes no Latin América Top 10.000 Scientists sinalizam que a instituição está no caminho certo e deve aprimorar ainda mais suas ferramentas e métodos de valorização e estímulos à pesquisa e à pós-graduação. Acredito que temos que fazer sempre mais esforços para a aproximação das práticas da pesquisa entre a pós-graduação e o sistema de graduação”, afirma o reitor.

‘Trabalho de formiguinha’
Hercílio Martelli Junior, um dos pesquisadores da Unimontes incluídos no ranking – com 299 artigos publicados –, destaca que estar citado e fazer parte do sistema de categorização de pesquisadores é, antes de tudo, uma honra e distinção.

“Nosso trabalho é quase de formiguinha no dia a dia. É imperceptível para a maioria da população e, geralmente, qualquer fruto gerado é lento e com muito investimento pessoal e institucional. Ainda convivemos com as instabilidades do sistema nacional de fomento à pesquisa”, afirma o docente da Unimontes.

Para ele, o pesquisador possui uma capacidade de persistência e resiliência expressivas. “Devemos lembrar sempre que todo e qualquer ranking deve ser olhado com atenção e potenciais aprimoramentos metodológicos. Na Unimontes temos pesquisadores com amplo destaque em suas áreas de atuação e, por diferenças metodológicas, não apareceram neste ranking”, assinala o professor.

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