Escolas da Soebras do Norte se destacam em avaliação do MEC

Unidades de Montes Claros e Janaúba conquistaram nota 4 no índice de desempenho, com boa classificação em todos os critérios

Da Redação
O NORTE
24/04/2021 às 00:06.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:46
 (FUNORTE/DIVULGAÇÃO)

(FUNORTE/DIVULGAÇÃO)

O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta sexta-feira (23) os resultados do Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) 2019. O indicador mede a qualidade das instituições de ensino superior (IES) no país. Nesta avaliação, apenas 2,2% das 2.070 IES brasileiras públicas e privadas avaliadas obtiveram a nota máxima, que é 5.

Considerando o total das instituições de educação superior avaliadas, 21,64% se enquadraram na faixa 4, segunda maior do IGC. E é nela que estão as instituições da Plataforma I da Rede Soebras, no Norte de Minas: Centro Universitário Funorte, Fasi e a unidade de Janaúba.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), os resultados foram calculados para 2.070 instituições, considerando os 24.145 cursos avaliados entre 2017 e 2019.

Do total de instituições que participaram da pesquisa, 87,1% (1.801) são privadas e 12,9% (269), públicas. A maioria (73,1%) é composta por faculdades, seguida dos centros universitários (15,6%) e das universidades (9,4%). Por fim, estão os institutos federais e centros federais de educação tecnológica, que, juntos, representam 1,9% das instituições de ensino com o índice atribuído nesta edição. A concentração na faixa 3 abarcou mais da metade das instituições avaliadas (63,77%).

Os dados divulgados revelam que das 1.507 faculdades com IGC, 83,4% ficaram nas faixas igual ou acima de 3. Já quando se trata dos 326 centros universitários, o percentual correspondente às três faixas de maior desempenho é de 98,5% (321). No caso das 197 universidades, 99% (195) alcançaram desempenho nas faixas de 3 a 5. Dos 40 institutos federais e centros federais de educação tecnológica, 65% (26) ficaram na terceira e 35% (14) na quarta faixa do IGC. 
 
PLATAFORMA I
A rede no Norte de Minas conta com 12 unidades de ensino: nove em Montes Claros, uma em Pirapora, uma em Janaúba e uma em Januária. Esses campi reúnem cerca de 6 mil alunos em 40 cursos de graduação e inúmeros de pós-graduação em todas as áreas do conhecimento.

Para os fundadores da rede de ensino da Soebras, Raquel e Ruy Muniz, o resultado positivo é reflexo de um trabalho de excelência, com investimentos em infraestrutura e busca de um corpo docente de alto nível para que o aluno tenha uma formação ampla, humanizada e voltada para o mercado de trabalho.

É com eles a nossa Entrevista deste sábado.
 
A que vocês atribuem o bom desempenho das instituições de ensino superior do grupo Soebras, Plataforma I, no Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) 2019?
Raquel Muniz: A comprometimento da equipe como um todo, do nosso corpo docente e administrativo. Aliado a isso, a instituição sempre esteve atenta às transformações e demandas da sociedade, bem como trazer inovações e metodologias que agregassem ao ensino.
Ruy Muniz: É sempre resultado de um trabalho sério, comprometido, onde a comunidade acadêmica responde satisfatoriamente. Isso é o que nós fazemos há 41 anos em nossas vidas de professores. Trabalhamos com cursos de excelência, profissionais comprometidos e o resultado aparece. Por isso, estamos entre as melhores instituições de ensino superior do Brasil. Nosso grupo conseguiu 23 notas 4.

A análise do Inep leva em conta vários tópicos para avaliar o desempenho das instituições de ensino superior. As instituições do grupo se sobressaem em algum tópico específico? Ou o resultado foi bom em todos os indicadores?
Ruy Muniz: Ficamos muito felizes porque praticamente em todos os indicadores nós saímos bem: indicador de infraestrutura, de corpo docente, de desempenho dos alunos. E tem um índice muito interessante que vai sair daqui a pouco que é o índice de desempenho do discente (IDD). Tradicionalmente, nossas escolas saem muito bem. É o índice que mede o quanto a escola acrescenta à formação dos seus alunos. Aqui no Norte de Minas, nosso IDD é 4. É IDD fantástico, um dos melhores do país. Nós atribuímos esse desempenho satisfatório ao comprometimento da direção, do corpo docente, do corpo técnico-administrativo e especialmente dos nossos alunos, que são pessoas que querem muito melhorar sua vida através da educação. São pessoas que acreditam que a educação transforma a vida deles. Por isso fazem um curso superior, investem em um curso superior, que dará resultados e muda a vida deles e da família. 
 
Quais as diretrizes do grupo na gestão das IES para que possam chegar a tal patamar?
Ruy Muniz: O bom desempenho de uma instituição de ensino superior é o reconhecimento pelo mercado, é as pessoas saberem que estão estudando em uma escola séria. A nossa orientação geral para todos é continuar um trabalho sério, sempre levando em consideração os três pilares que nós mais defendemos em nosso grupo. Primeiro, do aprender fazendo. Não existe a possibilidade de a pessoa fazer um curso superior só na teoria, só demonstrativo. É importante que os alunos, os professores e os coordenadores realmente abracem com a sociedade, levem a prática para todos os cantos da cidade, e façam realmente a diferença do aprender fazendo. Outro pilar que trabalhamos muito é o aprender com alegria, aprender se divertindo, aprender brincando, aprender jogando. A gameficação é uma realidade no nosso grupo. Olha aí o projeto Zirc, que realmente trouxe o lúdico para as nossas escolas. E o terceiro pilar é o da inclusão, que aqui todo mundo pode estudar. O dinheiro não pode ser barreira para as pessoas. Os alunos estudam, daqui a pouco conseguem estágios, empregos, conseguem ter poder aquisitivo para pagar suas escolas. Aqui, a gente facilita muito para que o aluno consiga um financiamento próprio, ou mesmo um financiamento do governo, através do Fies ou do Prouni. Esses três pilares são nossa diretriz maior nas nossas escolas em todo o Brasil.

Qual a importância de as unidades de ensino apresentarem esse bom desempenho?
Raquel Muniz: O bom desempenho mostra que as instituições estão preparando profissionais qualificados e humanizados para o mercado de trabalho. Isso na perspectiva das nossas instituições é fundamental, porque “entregar” profissionais preparados implica que estes profissionais vão oferecer “serviços” de forma ética, eficaz e com foco no bem-estar do outro.
 
O que esse resultado representa para os alunos?
Raquel Muniz: O reconhecimento da instituição leva o mercado de trabalho a olhar com outros olhos os profissionais formados por ela, e isso, para o acadêmico, para o recém-formado, é muito significativo ao se colocar como profissional neste mercado tão concorrido e exigente.

Ruy Muniz: Esse resultado positivo representa para os nossos alunos que eles estão estudando em uma escola de excelência. Uma escola que realmente tem modificado a vida deles. Por isso, eu tenho certeza que é satisfação garantida para nossos alunos estudar nas escolas da Funorte e da Rede Soebras.
 
Há previsão de mais investimentos nas IES ainda para este ano, como criação de novos cursos, ampliação ou reestrutu-ração de unidades?
Ruy Muniz: Estamos sempre investindo em nossas unidades educacionais, na criação de novos cursos, implantação de novos laboratórios. E isso não poderia ser diferente aqui na Plataforma I. Nosso projeto para 2022 é implantar o curso superior de Agronomia, um curso que vai fomentar mais ainda o agronegócio no Norte de Minas. Outros cursos serão na área de Comunicação Social. Nós, que fomos pioneiros em trazer o Jornalismo, agora estamos trazendo também os cursos de Publicidade e Propaganda, de Rádio e TV e o curso de Marketing. Esses cursos vêm completar esse leque, porque nós conseguimos a liberação do Canal Universitário de Montes Claros. Esse canal universitário, que é um sucesso em BH, será um sucesso também no Norte de Minas. E vai abrir muitas frentes para os jovens que sonham com essa democratização que está ocorrendo com os meios de comunicação. 

O reconhecimento da instituição leva o mercado de trabalho a olhar com outros olhos os profissionais formados por ela e isso, para o acadêmico, para o recém-formado é muito significativo
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