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Sábado,16 de Agosto
economia

Prévia da inflação de julho é de 0,36% devido à alta da luz

Preços dos alimentos caem pelo segundo mês consecutivo

Da Agência Brasil
Publicado em 25/07/2025 às 19:00.

A bandeira vermelha na conta de luz e reajustes de tarifas em cinco capitais pressionaram o bolso do brasileiro em julho, fazendo com que a prévia da inflação ficasse em 0,33%, acima do registrado em junho (0,26%). 

Ao mesmo tempo, o preço dos alimentos - um vilão da inflação nos últimos meses - caiu pelo segundo mês seguido, ajudando a segurar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (25), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o IPCA-15 acumula 5,3% nos últimos 12 meses, acima da meta do governo, que tolera até 4,5%. Em julho de 2024, o IPCA-15 tinha sido de 0,30%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, cinco tiveram alta em julho.
 
CONTA DE LUZ
Apesar de ter sido o maior impacto de alta na prévia da inflação, a subida de 0,98% do grupo habitação desacelerou ante junho, quando marcou (1,08%). Agora em julho, o grupo foi pressionado pela energia elétrica residencial, que subiu 3,01%, sendo o subitem com maior impacto positivo de todo o IPCA-15.

A culpa desse aumento situa-se na bandeira tarifária vermelha patamar 1, determinada pelo governo para custear usinas termelétricas em tempos de baixa nos reservatórios das hidrelétricas. Iniciada em junho, a cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos foi mantida em julho. No mês passado, a energia residencial subiu 3,29%.

O subitem foi pressionado também por reajustes nas contas em Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. Como o IPCA-15 é nacional, esses aumentos regionais se refletem no índice.
 
ALIMENTOS
Depois de terem recuado 0,02% em junho, os alimentos caíram novamente em julho, desta vez, 0,06%. As quedas da batata-inglesa (-10,48%), cebola (-9,08%) e arroz (-2,69%) foram as que mais puxaram para baixo o resultado.

Antes desses dois recuos, o preço da comida tem sido um grande vilão, tanto que acumula alta de 7,36% em 12 meses, se configurando o grupo de maior variação em todo o IPCA-15. Um dos fatores que têm ajudado a baixar os custos é a safra brasileira, com previsão de ser recorde.  

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