Videomaker nunca para: montes-clarense Kewin Wiwlaiallas encara pandemia e produz em casa

Adriana Queiroz
O NORTE
25/05/2021 às 00:38.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:00
 (Laisla Taina\Divulgação)

(Laisla Taina\Divulgação)

Enquanto a vacina não chega para todos, especialmente para o público mais jovem, o montes-clarense Kewin Wiwlaiallas segue o desafio de trabalhar em casa, se dedicando à carreira audiovisual. Com apenas 23 anos, ele aproveita o momento para olhar tudo o que acontece com uma nova perspectiva, tentando entender qual é a mensagem indireta desta pandemia para a humanidade. 

“A hora é de demonstrar mais amor e ter mais empatia pelas pessoas. Aprendi que sorrir também é um dos melhores remédios para enfrentar este momento tão delicado que estamos atravessando. Fazer o bem sem pensar a quem, valorizar a família, amigos e, principalmente, o que me fez chegar até aqui, Deus”, conta.
 
DIREÇÃO CRIATIVA
Kewin tem se especializado em direção criativa, artística, de videoclipes e color grading (processo de pós-produção de uma imagem). Ele acredita fortemente que imagens são ferramentas poderosas e carregam uma infinidade de sentimentos. Por isso, ama contar histórias por meio delas. Vai além o prazer de poder contar histórias quando elas falam de algo muito maior que ele. “Desde que conheci esse universo, procurei ser sempre muito proativo para alcançar meus objetivos. Nesse período, tive a oportunidade de trabalhar com diversos artistas da região, e tenho inúmeros projetos concluídos.

Os vídeos produzidos para a cantora Geovana Rodrigues, o projeto do cantor e compositor Fillipe Freire, “Fiquei para Titio”, e o projeto com o coral coordenado por Kênia Priscila, “Som que Traz Vida”, são os de que ele mais gosta. “O primeiro, por ser o ponto preambular de carreira, e os outros pela essência e propósito mesmo”, afirma. 

Kewin revela que desde garoto, morando com a mãe, irmãos e avós, sempre gostou de tecnologia, cinema e música. Ficava curioso para saber o que se passava por trás de um set de filmagem.

“Naquela época, já existia em mim um desejo de um dia fazer parte disso, mesmo que fosse como coajudante ou algo semelhante. Minhas primeiras edições foram através de um programa nativo do Windows, o “Movie Maker”, em trabalhos escolares e para retrospectivas de datas comemorativas. Até então, eu trabalhava em uma loja de cosméticos e disse para mim mesmo que era hora de ir atrás dos desejos do meu coração”, conta.
 
TRABALHO DE GRAÇA
Aos 22 anos, resolveu sair do emprego e dar início à jornada em busca de viver de filmes. Ciente de que o início não seria fácil, perseverou e começou a adquirir, aos poucos, equipamentos básicos e a trabalhar de graça para muita gente.

“Fiz muito isso porque eu pensava ser essa a maior barreira: como eu iria aprender mais dessa área de filmes e audiovisual – já que aqui na região não existe faculdade nem escolas de audiovisual”, diz.

E aí foi em busca de conhecimento para se especializar em sua área, de maneira autodidata, com os recursos que a internet proporciona. 

“Hoje ,me espelhei em vários produtores de cinema no Brasil, como Flauzilino Jr, Rod Cahui, Fernando Meirelles, Daniel Rezende e Diogo Gameiro. Aprendi e aprendo muito on-line, tenho realizado diversos cursos e digo, sim, é possível você aprender o que quiser, se tiver disciplina, foco e uma simples conexão de internet”, revela.

Para acompanhar seu trabalho, basta acessar seu endereço no Instagram> @kewinwiw.

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