Viagem com música e fé na bagagem

Atração em cultos religiosos de MOC, trompetista Darlam Queiroz segue para missão em Moçambique

Adriana Queiroz
30/11/2018 às 06:25.
Atualizado em 05/09/2021 às 15:19
 (DIVULGAÇÃO)

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Quem participa às segundas-feiras do"Culto da Palavra" na Assembleia de Deus de Montes Claros (Admoc), pode se encantar com as melodias do músico Darlan Queiroz. Aos domingos, é comum vê-lo por lá, também, mas dessa vez tocando na orquestra, ao lado de exímios músicos, celebrando os clássicos da música cristã. É de tirar o fôlego.

No próximo ano, Darlam interrompe temporariamente as apresentações na cidade, pois se prepara para embarcar em abril para Moçambique, na África.

Por meio do Departamento de Missões da Admoc, em Moçambique, ele participará do projeto missionário “Show da Vida”, liderado pelo pastor Paulo Luiz Leocádio Junior e a esposa Fabiana.

Em agosto, o músico participa da programação do 8° aniversário da Orquestra Admoc, com a participação de outros grandes músicos em workshop gratuito, além de ações com o projeto “Som da Vida” nas praças. “Vamos tocar para fortalecer a cultura e o evangelho”, convida o músico.

Aos 33 anos, Darlam nasceu em Ubá, na Zona da Mata Mineira, mas mora em Montes Claros desde 2016. Ele também é um dos integrantes do grupo instrumental Sertão Jazz e atua no projeto “Darlam Queiroz Quinteto”. Participou dos CDs de música instrumental de artistas como Adalto Borges, Tito Pereira, entre gravações de bateria e trompete para artistas do meio gospel.

As influências nacionais do trompetista são Moisés Alves, Josué Lopez, Rafael Rocha, Marcelo Martins, Daniel De Alcântara, Marcos Santos, Serginho Trombone e Nelson Farias. Entre os nomes internacionais, ele cita Milles Davis, Chet Backer, Roy Rar Groove, Cris Botti, Spyro Gyra, Soul live, Marceo Parker, Coltrane e Dizzy Guilespie

Casado com Camila Queiroz, pai de João Victor, Gabriel e Laura, Darlam herdou o dom da música dos pais. A mãe Elimar cantava e tocava trompete na igreja junto ao pai, João Batista, um serralheiro, que também cantava e tocava e bateria. Os primeiros acordes de Darlam, portanto, começaram cedo, aos cinco anos de idade.

“Comecei tocando bateria nos conjuntos da igreja e, aos 13, aprendi trompete com meu tio Elizeu Alves. A partir daí comecei a tocar na orquestra “Sons Divinos” e em seguida acompanhei alguns artistas da região de Ubá”, conta.

Darlan veio para montes Claros em 2005 e em 2010 foi transferido para Feira de Santana (BA), onde tocou em grupos da cidade e alguns artistas de Salvador, como Tom Black, inclusive em um grupo instrumental chamado “Quaternária”, um marco para a carreira na música instrumental, além de participações no Santini Trio.

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