Maestro Dennis Shekman, de 21 anos, se orgulha de levar a música em forma de alegria aos corações das pessoas
(DIVULGAÇÃO)
O Concerto Harmonia Feminina, promovido pela Prefeitura de Pirapora, Sefam, Cremp e Crass, momento de homenagear as mulheres com música, cultura e poesia, aconteceu no último sábado no auditório do Instituto Federal do Norte de Minas (IFNMG) – campus Pirapora.
No palco, se apresentaram Dennis Shekman, Orquestra e Coro Ímpar, Espaço de Dança Ballet e Cia, Núcleo de Cidadania dos Adolescentes (Nuca) e Fanfarra do Instituto Federal.
Para Schekman, maestro e violinista da Orquestra & Coro Ímpar, de 21 anos, o concerto foi excelente, ultrapassou as expectativas. “O público compareceu em peso e lotou o anfiteatro. Foi muito bom e alegre e a plateia interagiu bastante com a orquestra”, conta.
Schekman é natural de Pirapora e reside há cinco anos em Belo Horizonte. Começou na música aos 5 anos de idade. Estudou piano e canto com a professora Maria Eliza Alckmin. E aos 13 se interessou pelo violino, quando seu pai lhe presenteou com um DVD do maestro e violinista André Rieu.
“Foi quando me apaixonei pelo violino e logo meu pai me deu um para começar a tocar. Como eu já sabia de teoria musical, comecei a estudar sozinho, logo consegui passar na prova do Conservatório Lorenzo Fernandes, em Montes Claros. Estudei por seis meses, depois fiz aulas por Skype com o imperador dos violinos, Cezar Tardony, de São Paulo. Depois me mudei para Belo Horizonte e consegui uma bolsa para estudar violino e percepção musical na Fundação de Educação Artística”, conta.
Qual seu compositor favorito e que obra erudita é a sua favorita? Por quê?
Johann Strauss e Dvorak. Sinfonia Nº9 em Mi menor (Op. 95), popularmente conhecida como Sinfonia do Novo Mundo. É uma sinfonia do compositor checo Antonín Dvoák.
Quais suas atuais atividades na orquestra? Planeja como presidente desenvolver algum tipo de trabalho social relacionado à música?
Meu maior sonho é “popularizar” a música erudita, levando-a para pessoas que não têm condições de poder ir assistir ou mesmo para pessoas que não conhecem. Ajudar as pessoas com a música sempre foi o meu maior sonho, ajudar crianças e adolescentes de baixa renda.
Quais seus objetivos à frente da orquestra para 2019?
Em 2019 quero ter pelo menos um polo da Orquestra em todos os estados do Brasil e expandir a Ímpar intencionalmente, levando música e alegria nos corações das pessoas por todas as partes.
De que maneira, em sua avaliação, o público norte-mineiro tem se manifestado em suas apresentações? Como tem sido a receptividade/interação do público?
É o terceiro ano que fazemos concertos no Norte de Minas, e cada concerto o público tem nos surpreendido mais. O público muito alegre e interativo, aceita a música erudita com outros “ouvidos”, quebrando o “preconceito de música clássica ser chata”.