Sertanejo e MPB movimentam as sextas-feiras de Moc

Jornal O Norte
Publicado em 27/10/2010 às 09:12.Atualizado em 15/11/2021 às 06:42.

Michelle Tonineli


Repórter



A jovem Mel Andrade iniciou a carreira como musicista muito nova, aos 13 anos. Atualmente, ela canta na Sextaneja, que acontece na quadra da Palimontes toda sexta-feira. Filha de pais separados, Mel afirma que tudo começou quando foi passar as férias na casa do pai. 



- Minha carreira começou espontaneamente. Com 13 anos, fui passar umas férias na casa do meu pai e fizemos algumas brincadeiras de voz e violão. E aí me decidi e fui morar com ele, com 15 anos. Apresento-me com voz e violão ou com a banda Mel Andrade e Cia Sertaneja - diz.



   DIVULGAÇÃO


nullMel Andrade começou a carreira cedo.



A cantora conta que também compõe músicas, mas ainda não surgiu a oportunidade de apresenta-las.



- A pretensão é de que no próximo ano eu possa expor minhas músicas e lance um CD com canções inéditas e apenas algumas regravações. Minhas músicas são coisas do dia-a-dia, o que vejo, o que minhas amigas contam, e tento fazer. Eu acredito que no meu CD serão 10 a 12 músicas, com canções inéditas e talvez algumas regravações. Já trabalhei com meu pai, com outras bandas e agora estou investindo na carreira solo. Nos meus últimos shows estive no Parrilla e no Pentáurea - conta.



Para Mel Andrade, o espaço musical de Montes Claros ainda é restrito.



- Tem muito artista para pouco espaço. Em barzinhos falta espaço para novas pessoas. O barzinho muitas vezes lança aquele músico e não muda, ela fez o artista e deixa. É como na Sextaneja, que eu vejo como uma alternativa. Deve ser criado um espaço para novos artistas, pois muitos deles não têm espaço para mostrar sua música. Hoje, devido à lei do silêncio, os shows acabam mais cedo, e isso talvez atrapalhe. Se eles tivessem um dia para artistas novos ou algo do tipo, como diminuir o tempo das outras bandas, seria bom - opina.



Sobre a remuneração, Mel comenta que, de uma forma geral, as pessoas assimilam o cover ao preço da conta.



- Quando as pessoas assimilam a conta com o cover, eles se esquecem do trabalho do artista de estar lá tocando para eles. Acho que o valor é pouco, dedicamos muito tempo para isso, temos ensaio e todo um trabalho minucioso. Acredito que sempre foi assim, mesmo se tem espaço ou não. Nunca tive problema com o pagamento do cover, recebo cachê, por cada sexta tocada - diz.



Os ensaios acontecem uma vez por semana, por duas horas, geralmente na quarta-feira.



- Temos o repertório já montado e acrescentamos umas duas ou três músicas. Os músicos são contratados da Sextaneja. Tocamos o sertanejo universitário do auge, como Vitor e Leo, Maria Cecília e Rodolfo, Jorge e Matheus, algumas antigas e MPB como Legião Urbana, Capital Inicial e outros. Já tenho alguns convites para realizar alguns trabalhos em Belo Horizonte e estou em busca de coisas novas - afirma.



A artista ainda está providenciando um blog, no momento ela trabalha com o empresário da Sextaneja.



- Estou providenciando um blog, mas ainda não tive tempo de organizar estas ideias, estou colocando em prática. A música, na verdade, é um xodó, um hobby, algo que me dá prazer e me realiza financeiramente, faz parte da minha vida. Sem música, minha vida não teria resultado - finaliza.



O próximo show de Mel Andrade na Sextaneja será no dia 5 de novembro. Ela se apresenta quinzenalmente no projeto.



Outras informações (38) 9129-2170.

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