A XV Conferência Estadual da OAB acontece de 9 a 11 de abril, em Montes Claros e traz grandes nomes da advocacia, da magistratura, dos poderes Executivo e Legislativo participam das atividades.

Nesta quinta-feira, o show de boas-vindas fica por conta dos consagrados músicos Lô Borges, Samuel Rosa e Wilson Sideral.

Samuel Rosa
 Em 15 de julho de 1966, nasce Samuel Rosa de Alvarenga, em Belo Horizonte, filho da dona de casa Suzana Rosa de Alvarenga e do psicólogo Volver de Alvarenga. Seguindo o exemplo de seu pai, Samuel se forma em psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Começa a se interessar por música ainda criança, no bairro Funcionários, em sua cidade natal, quando freqüentava a casa da avó e convivia com seus tios – quase todos músicos amadores. Seu pai também compunha e é um de seus primeiros parceiros. Ainda muito jovem tem contato com o trabalho dos Beatles e do Clube da Esquina – obras que despertam e influenciam sua musicalidade. Aos 15 anos, monta sua primeira banda e começa a participar de festinhas e pequenos festivais. Aos 17, começa a compor e a se profissionalizar, tocando nos bares e clubes noturnos. Em 1991 nasce o grupo Skank que, já no ano seguinte, lança seu primeiro álbum de forma independente. O sucesso do disco despertou o interesse da gravadora Sony Music que inaugura, com o Skank, o selo Chaos, no Brasil. Em 1994 o Skank lança Calango. O disco vendeu mais de 1 milhão de cópias e gerou os hits “Jackie Tequila” e “Te ver”. Em 1999 Samuel Rosa monta, com seu ídolo Lô Borges, um show no qual o repertório do Clube da Esquina mescla-se ao do Skank. Juntos compõem, entre outras, a música “Dois Rios” (em parceria com Nando Reis) que fazem sucesso nacional.

Lô Borges
Salomão Borges Filho nasceu em Belo Horizonte, no bairro de Santa Tereza, em 10 de janeiro de 1952. É o filho do meio dos 11 filhos de Salomão Magalhães Borges, jornalista autodidata, e Maria Fragoso Borges, professora primária. Ganhou o apelido “Lô” na infância. Aos 10 anos, mudou-se para o Edifício Levy, no Centro de Belo Horizonte, onde aproximou-se do violão e fez suas primeiras composições. Nessa época, conheceu duas pessoas que se tornariam grandes parceiros e formadores do Clube da Esquina: Beto Guedes e Milton Nascimento. Entre os 12 e 15 anos, no auge da Beatlemania, Lô montou com seu irmão Yé, Beto Guedes e Márcio Aquino o conjunto “The Beavers” (Os Castores) que só tocava Beatles e fez um relativo sucesso na capital mineira. Ainda na adolescência, voltou à Santa Tereza e lá compôs “Clube da Esquina” em parceria com Milton Nascimento e seu irmão Márcio, a música que daria nome a toda uma geração de músicos mineiros. Por volta dos 17 anos, a convite de Milton, Lô mudou-se com Beto Guedes para o Rio de Janeiro a fim de conceber, gravar e co-assinar o disco “Clube da Esquina”. Depois deste álbum, Lô dividiu-se entre a vida em comunidades hippies e a gravação de registros solo bissextos como o “Lô Borges” (1972), mais conhecido como o “Disco do Tênis”, “Via Láctea” (1979), “Um Dia e Meio” (2004), e o mais recente BHANDA, bem como participações no “Clube da Esquina 2” e “Os Borges”, que gravou com sua família.