Sabor Ideal, da professora Suely Medeiros, leva delícias juninas até você

Adriana Queiroz
O Norte
03/06/2020 às 08:56.
Atualizado em 27/10/2021 às 03:40
 (fotos arquivo pessoal)

(fotos arquivo pessoal)

Suely Medeiros sempre foi cozinheira de mão cheia, mas só a família se deliciava com o que ela fazia. A necessidade de melhorar a renda da família, no entanto, fez seu lado empreendedor florescer. E, de repente, Suely estava no ramo de alimentação. É no Sabor Ideal, no bairro Morrinhos, que ela prepara quitutes como canjica, vaca atolada e pé de moleque que conquistam os clientes. As comidinhas são ótima opção para aquecer o paladar nestes dias frios. 

A ideia de criar um espaço com comidas típicas da roça, na rua Melo Viana, surgiu da paixão de Suely por festas típicas do mês de junho. E ela caprichou na decoração rústica e na iluminação com luzes coloridas, que deixam o ambiente com um toque aconchegante.

“Lembro-me da minha infância na Bahia, quando meu pai festejava seu aniversário com essa culinária tão tradicional e saborosa da nossa cultura”, conta a professora, que lecionou em escolas particulares de Montes Claros.

Um dos pratos mais pedidos é a vaca atolada, receita típica caipira que tem como principais ingredientes carne bovina e mandioca. 

Há quem prefira a canjica, iguaria doce feita de grãos de milho branco ou amarelo, levemente triturados, cozidos em um caldo contendo leite de coco, leite de vaca e leite condensando, com leve toque de açúcar e canela em pó.

“Adicionamos coco queimado e amendoim torrado como itens opcionais. Não cobramos por esse carinho que oferecemos a nossa clientela”, diz Suely. 

Para a microempreendedora, o tempero, elaborado com mais de dez especiarias, que deixa o sabor da vaca atolada, por exemplo, muito especial, é o grande segredo da casa. “Essa é a nossa marca. Cuidado com os clientes, também conta. Por isso, de brinde, todos recebem torradas com um toque de orégano ao forno”, explica.
 
HISTÓRIA E SABOR
Ficou com água na boca? Tem mais! Que tal um pé de moleque? Reza a lenda que, nos tempos do Brasil colonial, as cidades mais ricas, como Ouro Preto e Paraty, eram calçadas com pedras redondas e uma mistura de argamassa – à base de areia de rio. O calçamento rude recebeu o nome popular de calçada pé de moleque, pois as pedras eram assentadas por moleques (garotos adolescentes) que usavam os pés para ajeitá-las no lugar.

E as delícias são muitas. “Uma das mais pedidas é o cajuzinho, um doce de amendoim, muito encomendado para as festas de aniversário. Depois de pronto, é hora de moldar na forma de um caju, imitando a fruta com uma castanha no topo. E pronto! É muito gostoso”, conta.

O serviço funciona a partir das 17h, de segunda a sexta, na rua Melo Viana, 335, no bairro Morrinhos. A entrega é feita no local e é também oferecido serviço de delivery.

“Estamos seguindo todas as recomendações de higiene e proteção contra a Covid-19: uso da máscara, oferecemos álcool em gel aos clientes, higienização do ambiente diariamente, além de respeitar um distanciamento entres nossos clientes, com espaço organizado para não haver aglomeração. Aceitamos encomendas. Se preferir, enviamos embalados e prontos para o consumo”, afirma Suely.

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