Renato Teixeira e filhos se apresentam em Pirapora - Renato Teixeira e filhos se apresentam nesta sexta-feira, 23, em Pirapora no Tauá.

Jornal O Norte
Publicado em 21/09/2011 às 20:13.Atualizado em 15/11/2021 às 06:06.

O filho não renega a influência do pai. Chico Teixeira é rebento de Renato Teixeira e, como diz em Novo Marinheiro, uma das mais bonitas canções de seu segundo CD, Mais Que o Viajante, lançado recentemente, ele viaja ao som da viola herdada.



– Acho o som da viola mágico e inspirador. A primeira música que fiz foi na viola. Hoje toco em casa, é bom para compor – diz o músico.



Essa relação entre música e família ficará ainda mais clara na sexta-feira, quando Renato sobe ao palco do Hotel Tauá em Pirapora, ao lado dos filhos Chico e João Lavraz, que também é músico.



A relação entre o pais e os filhos Teixeira também pode ser conferida no novo CD de Chico. A mais forte ligação com Renato vem em Pai e Filho, versão de Father and Son (Cat Stevens), escrita e cantada pelos dois, num duo em que as vozes envolventes de ambos se confundem. É uma boa síntese do estilo de Chico, entre a música caipira, que Renato modernizou, e o folk americano.



– Pai e Filho é uma música que emociona muito as pessoas no nosso show. Acho que retrata o momento em que vivo, tocando oito anos na banda de meu pai. Agora lanço meu CD, vou seguir nessa estrada, levando comigo sempre a naturalidade – diz.






Disco tem parcerias de longa data



Em Ouça Menino, é ele quem acolhe a própria cria, fechando o círculo familiar. Além de Renato (voz e violão), também parceiro em outra das melhores faixas do CD, Curvelo, Chico está em outras boas companhias: Dominguinhos (sanfona em Mochileira, de Geraldo Roca), Gabriel Sater, parceiro em Sonhos de Aço e convidado (violão e vocal) em Novo Marinheiro, Edu Ribeiro (bateria) e Fabio Torres (piano), entre outros.



Afilhado de coração de Xangai, Chico homenageia o maestro Zé Gomes (um sábio, muito importante na minha vida) e mantém outras ligações com a tradição da música dita regional, cantando Saudade Danada, clássico de Elpídio dos Santos e Osnir Perdigão. Mais Que o Viajante é daquelas canções estradeiras que lembram Almir Sater, pai de Gabriel.



Tudo em volta é só beleza.


 

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