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Quinta-Feira,28 de Agosto

Reencontrando-se

Escritora montes-clarense, Fabíola Cangussu, lança seu primeiro livro, cuja história é emoldurada pela cultura mineira

Jornal O Norte
Publicado em 07/01/2016 às 07:09.Atualizado em 15/11/2021 às 15:49.

Drikka Queiroz - Repórter

O escritor Mário Quintana disse que os “livros não mudam o mundo; eles mudam pessoas e pessoas mudam o mundo”.

Seguindo o pensamento do escritor, dentro desse espírito de mudança típico do início do ano, a dica é o lançamento livro “Reencontrando-se”, da jornalista e escritora, Fabíola Cangussu. O lançamento será na próxima quarta-feira, 13, na Loja Colaborativa Mãos com Arte, em Montes Claros.

Em seu primeiro livro, Fabíola Cangussu presenteia seus leitores com uma história sobre o amor. Amor de mãe e filha, amor entre amigos, e o amor romance.

Segundo a escritora, o livro é uma história para lembrarmos que amar vale sempre a pena, principalmente, quando amamos a nós mesmos.

Para contar essa história, Minas é cenário e personagem. A vida e a cultura do povo mineiro interferem e servem de moldura para o desenvolvimento da vida da protagonista Luíza e seus amigos.

Fabíola é dona de um sorriso largo, observadora, versátil e apaixonada por todas as formas de arte. Ela é filha de Pedrinho, gente para lá de especial que se dedica a semear o bem. Adepta à leitura desde pequena, ela conta que é filha de professora aposentada, Bela, que dedicou boa parte de seu tempo incentivando as filhas a lerem, mesmo antes de entrar na escola.

- Quando iniciei os estudos formais, minhas maiores notas eram em Redação e História. Depois formei em Jornalismo e nunca mais parei de escrever - revela.

Para a Fabíola, escrever é a consequência de quem gosta de ler.

- Amo nossa cultura e sei que temos potencial de sermos cada dia melhores e fazer a diferença. Minas é assim, Montes Claros também – observa a escritora.

Feliz e ansiosa, ela diz que sua vida é rodeada de bons autores.

- Acredito que eles existam em mim, uma vez que também somos o resultado do que lemos. Amo Drumond, com sua capacidade de escrever sobre o cotidiano. Raquel de Queiroz, com o talento de falar sobre o empoderamento da mulher, sem esquecer Fernando Sabino, um homem menino, com alma de Minas. Em especial, Rosa, autor que humildemente homenageio em “Reencontrando-se” - conta.

A literatura para ela é companhia. Sente-se bem acompanhada pelos autores que a fazem viajar e o desejo é sempre de conhecer novas possibilidades. A literatura a incentiva a ir além. O livro a faz querer conhecer a Estrada Real, o sertão mineiro, a França de 1930 ou o Caribe de Rob Kidd.

Certa vez, lendo uma entrevista de Jorge Amado dizendo que o personagem o cutuca e tem vida própria, Fabíola diz que é realmente o que ocorre com ela. Luíza chegou e não saiu de sua mente, até a história dela ser contada.

- Amei conhecê-la e ter a oportunidade de apresenta-la, com simplicidade, aos leitores - revela.

Sobre as dificuldades que encontrou, ela diz que quando decidiu ser autônoma, sair da avenida e trilhar as ruas dos bairros, foi muito difícil, porém prazeroso. Pra ser possível fazer essa escolha, teve que contar com o carinho dos amigos. Entre eles, os jornalistas de Montes Claros que a abraçaram.

- Isso não foi surpresa, pois temos pessoas lindas e carinhosas que sempre apoiam uns aos outros. E também, preciso ressaltar empresas como Versátil, Cézar Costa Decoração, Rádio 98 FM, LFG unidade de Montes Claros e agora, a Loja Colaborativa Mãos com Arte. Cada um contribuiu de uma forma. Alguns com a produção e impressão, outros com viagem de divulgação, local de lançamento, espaço em seus veículos de comunicação. Como é o caso do jornal O Norte, através do qual agradeço a todos os demais veículos e jornalistas, reconhece.

ESTILO
Fabíola conta que a inspiração para escrever “Reencontrando-se” surgiu quando estava escrevendo outro livro. Daí surgiu em sua cabeça a história de Luíza. Foi então que parou para dedicar-se em conhecer essa personagem e seus amigos.

Para definir o público leitor, ela diz que uma editora fez um estudo mostrando que seu público seria de mulheres a partir de 25 anos, mas ela discorda.

- Escrevo para a família, para adolescentes, para a mulher dos nossos dias, mães e também para os pais. São histórias para que pessoas possam conversar entre elas – explica.

Suas histórias e textos não surgem em lugares inesperados. Ela não tem um padrão definido.

- Dizem que os profissionais da escrita se dedicam em horário correto, como todo trabalhador, mas no meu caso, os personagens conversam comigo durante uma caminhada ou mesmo no meio da noite. Mas eu espero o momento para sentar na frente do computador e escrever o que eles me disseram (risos) - conta.

Fabíola não lê vários livros ao mesmo tempo, mas tem acesso a muitos títulos, cada um no seu momento.

LANÇAMENTO
Sobre o lançamento do seu primeiro livro, a escritora revela que está ansiosa, quer muito rever amigos e conhecer novos no lançamento.

- É como se estivesse preparando uma festa de aniversário, rezando para que os todos venham me abraçar e trazer energia positiva para seguir em frente. Assim convido aos leitores de O Norte para comparecer ao nosso lançamento, e, por favor, convidem também os amigos. Espero vocês para uma conversa agradável. Tenho certeza de que irão adorar conhecer Luíza – reitera.

ANOTE NA AGENDA:
Lançamento do livro "Reencontrando-se" Série Mudanças
Quarta-feira, dia 13 de janeiro, às 19h30m
Loja Colaborativa Mãos com Arte (na Rua Dr. Veloso 534 A)


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