Até os dias atuais, as quebradeiras fazem mobilizações para garantir o debate sobre alternativas de desenvolvimento para as regiões onde existe o babaçu. O movimento é predominantemente das mulheres, e por isso reserva aos homens um espaço somente nas danças e celebrações religiosas.
Da árvore do babaçu, as mulheres extraem o seu sustento. Transformam as palhas das folhas em cestos, a casca do coco em carvão e a castanha em azeite e sabão. Organizadas, criaram cooperativas para produção e comercialização de seus produtos, como farinha, azeite, sabonete e outros derivados do babaçu.
Essas mulhereslutam pela preservação da cultura e do trabalho Da palmeira saem as palhas, que cobrem as casas. Do talo das folhas, erguem cercas nos quintais. Com a “carne” do coco da mesma arvore, faz-se um amido para mingaus. Já as amêndoas resultam em óleos que por sua vez permite a feitura de sabão. A casca se transforma emcarvão e a sombra da arvore a chega a medir cerca de 20 metros.