O projeto Terças Poéticas apresenta na sua primeira edição de outubro, hoje, o poeta paulista Raimundo Gadelha, em uma homenagem a Minas Gerais. Ele fará lançamento da agenda Brasil Retratos Poéticos 2011, que traz, a cada mês, fotos das mais belas paisagens do país. Diariamente, a agenda apresenta pequenos trechos de poesia assinados por autores mineiros e organizados por Wilmar Silva.
As pessoas que adquirirem a agenda Brasil Retratos Poéticos 2011 encontrarão fotos de Palê Zuppani, textos de Raimundo Gadelha e, nos rodapés, fragmentos poéticos de 55 nomes da atualidade, representando a poesia criada em Minas Gerais. Um diálogo entre diferentes linguagens e entre os mais diferentes autores, que encontram na atmosfera de nosso estado a gênese de uma poesia que transcende a geografia em busca de outros horizontes. Entre os poetas que assinam o calendário 2011, está o montes-clarense Aroldo Pereira, Alécio Cunha, Milton César Pontes, Guiomar de Grammont, Kiko Ferreira e Ronaldo Werneck. A agenda poderá ser adquirida na livraria Usina das Letras, no Palácio das Artes.
Raimundo Gadelha é formado em Publicidade e em Jornalismo pela universidade federal do Pará, com especialização na universidade de Sophia, em Tóquio, Japão, onde morou durante três anos. Poeta e fotógrafo, sua obra percorre o romance e a poesia, geralmente associada à fotografia. Trabalhou durante três anos como editor da Aliança Cultural Brasil-Japão e, em 1994, fundou a Escrituras editora. É autor de diversos livros, entre eles: Tereza, perdida, Tereza (contos, 1978), Colagem Trágica (poemas, 1980), Este circo tem futuro (Teatro, 1982) e Cristal (CD de Música Popular Brasileira, gravado em parceria com Cláudio Vespar, 1984), Um estreito chamado horizonte (1992), que o transformou no primeiro brasileiro a escrever em Tanka, a forma poética mais tradicional do Japão, Em algum lugar dentro de você mesmo (poesia, 1994, português-japonês). Em 2007 assumiu a direção da Arte Paubrasil (www.artepaubrasil.com.br), uma das primeiras livrarias virtuais do país, que em 2009 adquiriu os selos Girafa e Girafinha, dando continuidade às suas publicações.