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Quarta-Feira,12 de Novembro

Pan-Cinema Permanente apresenta a genialidade de Waly Salomão

Jornal O Norte
Publicado em 25/05/2011 às 10:48.Atualizado em 15/11/2021 às 17:28.

Neste sábado, 28, o Cinema Comentado apresenta o documentário sobre o poeta o poeta baiano Waly Salomão, para quem a vida era um filme de ficção e a poesia uma ferramenta para desmascarar qualquer pretensão naturalista. Essa convicção influenciou profundamente amigos, como Antonio Cícero, Caetano Veloso, e também o diretor deste documentário, Carlos Nader, que filmou Waly por quase 15 anos. Mas como fazer um documentário sobre alguém que acreditava que tudo é ficção?



- Waly Salomão não é para mim o objeto distante de um documentário profissional. Eu não conseguiria falar dele de uma maneira que não fosse pessoal. Memorial. Íntima. E fazê-lo de outra maneira seria uma traição à memória de Waly - diz Carlos Nader.



O resultado é um documentário vibrante, eleito melhor documentário brasileiro pelo É Tudo Verdade 2008 e melhor longa eleito pelo júri popular no Cine Esquema Novo 2008. O CineSesc, o  Cinema Comentado Cineclube e o Curta Circuito Cineclube acontecem aos sábados, a partir das 19h, no Salão de Convenções do Sesc-Pousada Montes Claros – Rua Viúva Francisco Ribeiro 199 (ginásio do Sesc). As sessões são gratuitas, abertas a todos os interessados, e depois acontece um bate-papo com a plateia sobre o filme apresentado.



Serviço:


Ano: 2008


Gênero: Documentário


Duração: 83 min.


Tipo: Longa-metragem / Colorido


Distribuidora: Já Filmes


Diretor :Carlos Nader


Elenco: Waly Salomão, Hélio Oiticica, Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethânia



Baiano de Jequié, filho de um sírio muçulmano e uma sertaneja baiana, Waly Salomão (1943-2003) era um artista que se manifestava em múltiplas direções. Formado em Direito, tornou-se poeta, rabiscando os versos de seu primeiro livro numa cela no Carandiru. Amigo de Hélio Oiticica, aproximou-se dos tropicalistas, tornando-se um dos compositores preferidos de Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia, para quem compôs sucessos como Mel e Talismã. Reunindo extenso material inédito filmado com Salomão, que procurava romper a fronteira entre realidade e ficção, o filme revela algumas das facetas desse incansável caleidoscópio. 


 

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