Montes Claros assistirá em dezembro ‘A Rosa e o Cravo’

Espetáculo criado pelos irmãos Cyntia e Giordano Pinheiro tem direção, regência e orientação especial da maestrina Maristela Cardoso

Adriana Queiroz
27/11/2019 às 09:09.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:50
 (DIVULGAÇÃO)

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A ópera “A Rosa e o Cravo” foi elaborada com a participação criativa da professora de canto Cyntia Pinheiro e de seu irmão, o multi-instrumentista Giordano Pinheiro. Juntos, fizeram o convite à maestrina Maristela Cardoso, que tem vasta experiência na área, para que dirigisse o espetáculo. A ópera estará em cartaz nos dias 7 e 8 de dezembro, no auditório da Escola Técnica (Praça da Tecnologia, 77, no Alto São João).

A obra gira em torno do clássico popular “O cravo brigou com a rosa”. A historinha fala de amizade, de vaidade, orgulho, brigas por competições desnecessárias para que o público seja tocado a perceber que o amor, a paz e a amizade devem prevalecer a tudo isso. Que não vale a pena brigar por futilidades. A amizade é o ponto alto da peça. E todas as músicas, com exceção de “O cravo brigou com a rosa”, foram compostas por Giordano Pinheiro. Com tensão nos momentos tensos, alegria quando se é feliz, realçando todos os afetos dos expectadores.

“Temíamos que Maristela a julgasse simples demais, ou pobre demais, mas nos surpreendemos com seu entusiasmo e por considerar a peça digna de grandes compositores. Isso nos deixou seguros e confiantes, além de muito felizes”, diz Cyntia, que é professora de canto há quase 20 anos no Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernandez (Celf). É formada em Música pela Unimontes, escritora, professora, maquiadora e produtora. Em 2011, escreveu “A Rosa e o Cravo”. A princípio, seria um texto teatral, mas seu irmão Giordano Pinheiro gostou tanto que resolveu musicar. Fez e refez a música várias vezes, até que, finalmente, ficou satisfeito com o resultado e decidiram que era hora de apresentar.

Para Cyntia, os desafios são sempre os mesmos, quando se depara com realizações culturais: a falta de apoio do poder público e privado. “É preciso inventar, reinventar, ser duplamente criativo, para realizarmos um evento desse porte sem dinheiro”, conta.

Nesse espetáculo, os cantores, embora profissionais, estão doando seu talento, em nome da amizade de longa data e pelo ideal de fazer arte pela arte. Não há cachê. Não há recursos, não há grandes investimentos. “Estou certa de que, se tivéssemos recursos financeiros, o que será bom seria, indiscutivelmente, extraordinário”, avalia.

A maestrina Maristela Cardoso tem sido muito solícita com os irmãos Pinheiro em todos os aspectos. Além da regência, das inferências pontuais na obra, tem assistido naquilo que a dupla não tem experiência. Na produção, na consultoria, no apoio incondicional. 

“Ela tem sido incrível. E o Giordano é um músico talentosíssimo, criativo e genial. É um compositor de muita qualidade e fico feliz de trazer a público uma de suas obras. Ele tem muitas peças contemporâneas. É um arranjador de primeira linha”, conta.

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