Com ou sem motivo, o povo mineiro gosta mesmo é de dançar. Qualquer que seja a idade ele balança o corpo, a cabeça, bate palmas, acompanha o ritmo com os pés. A pessoa começa a dançar desde criança. Não é preciso ensaio, roupa especial, nem época determinada para se apresentar. Ainda que pise no pé do parceiro, o mineiro não se inibe, quer mesmo é dançar.
Colaborando nesse sentido, encontram-se, hoje, também, várias organizações que vêm incentivando os clubes da terceira idade a relembrar coreografias tradicionais, constituindo, com essas pessoas, grupos que se apresentam em escolas e em eventos públicos com o objetivo de resgatar a memória e o gosto pelas danças genuinamente mineiras.
Além dos grupos de terceira idade, ressaltam-se os grupos de danças para-folclóricas que também vêm sendo constituídos nas universidades, como o Grupo Sarandeio (Escola de Educação Física) e o Grupo Congá (Escola de Farmácia), ambos da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Em algumas cidades, outros grupos tentam resgatar essa memória, como o Zabelê, de Pirapora e o Banzé, de Montes Claros.