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Quinta-Feira,28 de Agosto

Memória preservada

Projeto Museu Vivo visita municípios do Norte de Minas para formar acervo sobre o patrimônio histórico e cultural da região

Jornal O Norte
Publicado em 05/02/2016 às 07:00.Atualizado em 15/11/2021 às 15:51.








Arte em madeira, do artista Dimas Geraldo de Almeida, de Engenheiro Navarro

 

A história e a cultura do Norte de Minas são tema do projeto “Museu Vivo: Patrimônio, Cultura e História do Norte de Minas”, realizado pela universidade estadual de Montes Claros (Unimontes), com objetivo de desenvolver pesquisas e ampliar o acervo do Museu Regional do Norte de Minas. A proposta é atualizar o banco de dados e de imagens do museu a partir de visitas a 93 municípios da região.

O projeto é financiado pela Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), com recursos da ordem de R$ 150 mil, que também serão aplicados na modernização do espaço multimídia.

- A visita in loco é de suma importância para coletar fontes e manter o contato direto com os municípios que terão sua história, cultura e patrimônio expostos não apenas para o Norte de Minas, mas para o Brasil e o mundo, por meio da Sala de Multimídia do Museu Regional do Norte de Minas – avalia Maria Clarice Rodrigues de Souza, coordenadora do projeto.










O patrimônio natural é a riqueza
de Francisco Dumont
 


Recuperação do prédio da antiga Estação de Bocaiúva, que atualmente abriga um museu voltado para a história da Ferrovia

De acordo com a historiadora, o projeto vai permitir que o patrimônio cultural da região seja adotado como recurso educacional e de inclusão social no ambiente do Museu.

Maria Clarice reafirma que a parceria com as prefeituras, assim como o acesso às informações e a colaboração de todos os gestores, será imprescindível até o fechamento do roteiro.

- As informações coletadas ficarão disponíveis para toda a população e serão o cartão de visita destas cidades junto ao Museu. Em média, vamos visitar de quatro a cinco cidades do Norte de Minas a cada mês.










Recuperação do prédio da antiga
Estação de Bocaiúva, que
atualmente abriga um museu
voltado para a história da Ferrovia


 

PRIMEIRA EXPEDIÇÃO
Nas primeiras viagens, foram contempladas as cidades de Bocaiúva, Engenheiro Navarro, Francisco Dumont e Olhos D’Água.  Em resumo, a equipe do museu considerou de suma importância as informações apuradas, em especial, o meio ambiente característico em Francisco Dumont – associado à preservação do patrimônio natural. Já em Engenheiro Navarro, destaque para as produções de arte em madeira, do artista Dimas Geraldo de Almeida.

O folclore regional com as estórias sobre as supostas aparições de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) foi uma das atrações reveladas na visita em Olhos D’Água. E na área central de Bocaiúva, um dos pontos que despertou grande atenção foi o projeto de recuperação do prédio da Antiga Estação, que atualmente abriga um museu voltado para a história da Ferrovia, do próprio município e, ainda, do vínculo mineral daquela região.

- É fundamental o acesso às informações por meio daqueles que já conhecem e vivenciam de fato o ambiente e a cultura local. Estarão contribuindo para o desenvolvimento da cidade - analisa a diretora do Museu Regional, professora Marina Ribeiro Queiroz.









  
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