Adriana Queiroz
Repórter
Nesta sexta-feira, 29, a partir das 19h, no Impar Escola de Criança promove o 1º Luau do Impar. Na programação, teatro, gincana, danceteria, jogos, cinema, piquenique, desfile e brincadeiras.
Durante o evento, alunos e professores assistem ao espetáculo João e Maria. Perdidos na floresta, as duas crianças encontram personagens encantados e uma casa coberta de doces.
- Bem, a história parece ser conhecida por todos nós, mas existe uma grande surpresa, comenta o professor de artes Leonardo Mendes Araújo que tem investido sua pesquisa teatral na arte educação capaz de tocar a alma humana.
- Eles buscam independência e, através de seus próprios atos, crescem com os próprios erros, diz Leonardo.
Formado em Artes pela Unimontes, o professor de 28 anos sempre gostou de desenhar. Faz isso todo dia:
- Gosto de desenhar figuras humanas, mitológicas, gosto muito de sátiro.
Na sala de aula, gosto de trabalhar com história da arte, temas clássicos, ensinar o que é uma natureza morta, paisagem, pintura abstrata. De preferência ouvindo música eletrônica, dá energia. Na hora da argila, é uma festa na escola, as crianças ficam a vontade. Quando o assunto é pintura, a aula fica melhor ainda com elas pintando com a mão e com o pé, diz o professor.
Leonardo revela que sonha em ser um artista profissional, reconhecido, e que, desde criança, desenhava nas paredes de sua casa, porque tinha liberdade de sobra.
- Minha mãe, não importava. Na adolescência eu copiava pinturas do renascimento, Rafael, Michelângelo, Leonardo da Vinci. Gosto do jogo de cores de Van Gogh, da elegância de Mondrian, da ousadia de Duchan, conta.
Na hora de falar sobre a cidade da arte e da cultura, o professor reclama que:
- Falta um espaço exclusivamente destinado à arte. O povo deveria ir mais a uma exposição, visitar uma galeria. A faculdade de artes mais parece uma escolinha de desenho. Tudo que aprendi foi na vida. É preciso incentivar a produção dos artistas.