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Segunda-Feira,17 de Novembro

Impalement in Mordor acredita em novas oportunidades

Jornal O Norte
Publicado em 31/03/2010 às 10:34.Atualizado em 15/11/2021 às 06:25.

Michelle Tondineli


Repórter



O death metal é uma das diversas ramificações do heavy metal. Surgiu simultaneamente em várias partes do mundo, como EUA, Brasil e Suécia, na década de 1980. O estilo tem raízes no thrash metal, porém, ele apresenta mais agressividade que seu antecessor.



O vocal gutural é uma das características mais notáveis das bandas de death metal, podendo ser graves ou com algumas variações para agudos, o vocal scream. Algumas bandas usam vocal rasgado, como Possessed.



A bateria é mais cadenciada e faz uso intensivo da técnica de blast beat,  herdadas do jazz e fusion, que emite um som semelhante ao de uma metralhadora, ou, ainda, bate-estaca, similar à do hardcore, porém mais acelerada. As guitarras são bem distorcidas e os baixos com andamentos acelerados. As letras são baseadas em temas mórbidos relacionados com a morte, violência, filmes de terror, filosofia, batalhas épicas etc.



(DIVULGAÇÃO)


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Alex Duarte garante o som pesado
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A banda montes-clarense de death metal Impalement in Mordor  surgiu em agosto de 2008, com ensaios diários para preparação do lançamento do primeiro CD demo.



A banda é composta por Maurício Holanda na guitarra e vocal, Matheus Oliveira no baixo e vocal, Alex Duarte na bateria e Vinícius Jaconetti na guitarra.



De acordo com Maurício Holanda, tocar death metal em Montes Claros é meio complicado.



- Muitos já passaram a gostar deste estilo e quando tivemos a ideia de montar a banda foi por isso que escolhemos este estilo. O nosso vocalista saiu e estamos assumindo como um quarteto e saindo do básico para uma forma mais trabalhada. Até pela cena do metal, buscando o profissionalismo, nosso estilo vem junto. Estamos em evolução, do death tradicional para o metal, pesado, procurando trabalhar de uma forma diferente, divulgando nosso trabalho para fora. E estamos abertos a novas oportunidades e novos trabalhos - diz.



Segundo Matheus Oliveira, existem mais bandas com o mesmo estilo, mas que ainda não correram atrás de fazer a gravação de um CD com qualidade.



- Estamos desenvolvendo um trabalho fora, é o estilo que gostamos e queremos fazer, buscando o profissional e a perfeição. Queremos quebrar certas barreiras e preconceitos. Muitos não se envolvem com o nosso estilo por um preconceito formado - afirma.



Para Matheus, a associação de rock de Montes Claros e o coletivo Retomada auxiliam bastante nos eventos e ajudaram no lançamento do primeiro demo, que aconteceu em fevereiro de 2010.



- Já fizemos shows grandes e participamos do Metalmoc. Tanto o coletivo quanto a associação estão sempre dispostos a buscar nossos ideais em conjunto. Estamos indo dia 10 de abril para Unaí, e é excelente termos este apoio - diz.



Maurício e Matheus acreditam que deveria ter mais espaço para mostrar o trabalho das bandas na cidade. Para eles, tem muita gente que gosta do estilo e o espaço é grande, mas faltam eventos constantes e falta enxergar que isso é cultura.



Outras informações www.myspace.com/impalementinmordor ou www.impalementinmordor.blogspot.com e impalement_mordor@yahoo.com.br. Ou, ainda, pelos telefones (38) 3212–2783, 3215–7869 ou 3223–7549.



MÚSICAS PRÓPRIAS E GRANDES INFLUÊNCIAS



Em novembro de 2009, a banda Impalement in Mordor entrou em estúdio para realizar a gravação de seu primeiro CD demo, intitulado The Impaler, com cinco músicas próprias, que foi lançado em fevereiro de 2010.



Segundo Maurício Holanda, será feito relançamento do CD com a nova formação.



- Estaremos relançando uma segunda edição deste CD demo em julho com uma música a mais, que será um bônus. Esta música estará no CD que gravaremos no fim do ano, que terá o lançamento em 2011. Pudemos ver que o primeiro CD foi bem aceito, fizemos 50 cópias e ele se esgotou rapidamente - afirma.



Segundo Alex Duarte, o grupo tem influências de outras bandas.



- Bandas de outros países e daqui da nossa região. Isso é uma mistura da mesma forma da nossa banda, e colocamos em prática o estilo death metal. A influência vem de bandas como Necrophagist, Cynic, Spawn of Possession, Obscura, Nile, Dying Fetus, Cannibal Corpse e outras - diz.



Para o baixista Matheus Oliveira, neste ano a grande batalha é tocar em shows fora de Montes Claros.



- Nosso trabalho tem sido excelente. Cada um carrega em si um tipo de banda, e temos um foco, mas absorvemos influência de lados diferentes, cada um chega com uma ideia e montamos o trabalho. As músicas dessa demo têm autoria de Maurício, que ele tinha há muitos anos, mas fomos adaptando para uma forma nossa - afirma.



O nome da banda significa impalamento cidade científica e Maurício explica o porquê.



- Nas cidades as pessoas matavam umas às outras, uma cidade que possui uma maldição, onde acontecem mortes sem justificativas, e foi mais pensando no que tinha a ver com as letras, nossas letras falam do impalador, mente psicopata da reação do serial killer - diz.



Alex afirma que as letras envolvem a mente de um serial killer.



- Não instigando a ser um, mas mostrando como eles pensam e fazem, de  forma a expressar a mente em forma de música. Contando uma história como se fosse um filme através da música - finaliza.

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