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Sexta-Feira,19 de Setembro

Filho adotivo: Aconchego e apoio dos montes-clarenses

Jornal O Norte
Publicado em 02/07/2011 às 09:14.Atualizado em 15/11/2021 às 17:30.

Aconchego e apoio dos André hoje é bolsista do curso de Psicologia da Funorte, além de ser bastante requisitado para tocar em casamentos e eventos na cidade. A noiva Fernanda, com que vai se casar ano que vem, é para ele, um presente de Deus em sua vida.





- Aqui, em Montes Claros, percebo a falta de incentivo em relação à arte, faz falta um centro cultural que corresponda. Só existe um, pequeno, numa cidade com tantos músicos. Mas aqui, como eu disse antes, encontrei a Fernanda. Depois de seis meses que eu a conheci, liguei para ela e disse que iria me internar. Mas ela ficou do meu lado. Segurou as pontas. Fiquei internado um ano e três meses. Nesse tempo eu a vi, duas vezes, outras nos falamos pela internet ou telefone - conta.


André também fala da participação dos pais em seu tratamento. De como foi bom descobrir o pai que sempre esteve ao lado.





- Meus pais fizeram o tratamento comigo. Aí deu certo. Isso faz a diferença. Meu irmão me visitou quando eu estava internado. A gente se perdoou. Busquei de Deus, senti Dele de vir pra cá. Aí eu perguntei. O que vou fazer lá? Só sabia tocar piano. Vim igual Abraão e Deus me guiou. Liguei para meu pai e pedi o dinheiro só de ida para Montes Claros. Ele me perguntou se eu tinha certeza. Eu disse que sim. Hoje me dou muito bem com meus pais, temos papos sobre assuntos mais íntimos. Não sabia o amigo que eu tinha - revela.





André conta que até hoje não lhe faltou nada. Ele tentou ingressar no curso de Música, mas sem êxito. Até que resolveu então enveredar para a Psicologia.





- Passei no vestibular, conversei com a Raquel Muniz e graças a Deus já estou indo para o 2º período de Psicologia. Estudo na Funorte e toco piano nos eventos da instituição - diz.





Nesta semana, André vai apresentar um projeto na faculdade cujo tema é A importância da música no tratamento psicológico de pessoas portadoras de transtornos mentais. Está todo entusiasmado e diz que em breve pensa em trabalhar também na formação de tecladistas dentro das igrejas.


- O curso terá um custo menor e será o mesmo curso que ministro em escolas, da mesma maneira - diz.





André também participa de um projeto duas vezes por semana no Facela, comunidade rural de Montes Claros, onde desenvolve um trabalho evangelístico com crianças, mas que em breve pretende trabalhar especificamente com música. Uma equipe atende os pais, outra as crianças, e juntos fazem momentos de louvor e de oração.





- Pretendo, quando formarmos, eu na Psicologia e a Fernanda em Serviço Social, desenvolver projetos nessa área, de uma maneira mais profissional, montar uma ONG, ajudar as pessoas. Eu quando criança vi diversas vezes, meu pai ajudando as pessoas, quero fazer o mesmo - conta.


Para o jovem que queira se dedicar à música ele dá um conselho:





- Seja o melhor e de preferência, utilize a música para ajudar as pessoas. Quer seja nos asilos, casas de recuperação, orfanatos, enfim, promova momentos de paz!



(A.Q)


 

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