Festa e homenagem regadas pelo bom e velho chorinho

Exposição, teatro, música e tributo a Geraldo Paulista marcam 16 anos de O NORTE fotos laura tupinambá

Adriana Queiroz
28/05/2019 às 11:58.
Atualizado em 05/09/2021 às 18:51
 (fotos laura tupinambá)

(fotos laura tupinambá)

Violão, flauta, cavaquinho e pandeiro, em uma roda animada de choro comandada pelo cantor, compositor e instrumentista Jukita Queiroz animaram o fim de semana em Montes Claros e a comemoração dos 16 anos do jornal O NORTE.

O grupo de Choro Geraldo Paulista se apresentou na cidade no último sábado, 25, para disseminar a história do estilo musical e o trabalho dos artistas que contribuíram para tornar o gênero um fenômeno no Brasil e no exterior. Foram quase quatro horas de muita harmonia, sonoridade e exuberância instrumental.

No repertório, “Alguém que passou”, de Waldir Azevedo, “Assanhado”, de Jacob do Bandolim, “Atraente”, de Altamiro Carrilho, “Chorando baixinho”, de Abel Ferreira, “Lamento”, de Pixinguinha, e o samba-canção “Cantar”, de Godofredo Guedes.

Durante o evento foram realizadas exposições dos artistas montes-clarenses Onofre Santos e Charles Hermenegildo e pintura ao vivo com Walles Mota.

O público também acompanhou a performance do ator Diógenes Câmara, que celebrou 50 anos de teatro e interpretou “A máquina de escrever”, do poeta e jornalista Giuseppe Chiaroni.
 

TRIBUTO AO CHORÃO 
A família do chorão Geraldo Paulista compareceu e recebeu uma obra de arte do artista plástico Onofre Santos. 

Seu Gera, como era conhecido, foi uma grande figura da história cultural de Montes Claros, não só por ter fundado o curso de violão do Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernandes (Celf), mas também por ter participado da Marujada da cidade.

“Quero agradecer a todos pelo carinho, o reconhecimento, por uma vida de carinho e dedicação do meu pai à cidade, pela sua contribuição com a cultura montes-clarense e pela alegria que agora abre espaço para a saudade”, diz Iraceníria Fernandes.

 DIÓGENES CÂMARA
Outra homenagem da noite foi para o ator e diretor Diógenes Câmara, de 80 anos e meia década dedicada ao teatro.

Nascido em Montes Claros, Diógenes teve uma infância voltada ao esporte, foi destaque no futebol, basquete e natação, com premiação nacional.

Esforçado desde pequeno, se dedicou aos estudos para se tornar um grande advogado. Para sorte do público, o destino interveio e o futuro ator conseguiu descobrir a vocação ainda jovem.

De lá para cá, são mais de 50 anos dedicados ao trabalho artístico, encantando o público em personagens do teatro, comerciais de TV e até no cinema.

Recentemente, o ator se apresentou no aniversário de 40 anos do Centro Cultural Hermes de Paula, no papel do coronel Felisberto de Assis, no espetáculo “O Enfermeiro”, de Machado de Assis. “Nestes 50 anos, me apeguei aos trabalhos como se fossem filhos. Cada personagem desses custou muito tempo de atenção. A somatória de experiências foi importante para mim. Sou muito grato pela presença de todos nesta noite ímpar. Muito obrigado, de coração”, disse o ator.

TRADIÇÃO MUSICAL – Grupo de Choro Geraldo Paulista do Conservatório de Música Lorenzo Fernandez: Giordano Pinheiro e Jukita Queiroz (violões), Rapha Milo (flauta), Jonathan Pinheiro (cavaquinho) e Wanderdayk (pandeiro) 

EXPOSIÇÃO – Artista plástico Onofre Santos, um dos convidados do encontro 

EM PÚBLICO – Walles Mota recebeu o desafio de pintar uma tela ao vivo 

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