Festa do Pequi traz show, folia e sabor

Na 28ª edição, evento presta homenagem póstuma a a Braúna, que marcou a história da cultura norte-mineira

Adriana Queiroz
16/01/2019 às 06:42.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:03
 (DIVULGAÇÃO REDES SOCIAS)

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A 28ª Festa Nacional do Pequi promete movimentar Montes Claros e região de 1º a 3 de fevereiro, na Praça da Matriz, centro da cidade. Além dos shows musicais, estão previstos na programação o encontro de Ternos de Folia, o Fórum das Águas e o 1º Circuito Gastronômico Sabores do Cerrado.

A festa presta homenagem póstuma nesta edição ao escritor e compositor Ildeu De Jesus Lopes, conhecido por Braúna, que faleceu em 2015. Ele foi um dos fundadores na década de 1970 do grupo musical Agreste, que ganhou projeção nacional e marcou história no curto tempo em que existiu.

Braúna nasceu no distrito de Nova Esperança, município de Montes Claros. Junto a amigos, músicos, sociólogos, poetas e artistas plásticos, fundou em 1977 o Grupo Agreste.

O grupo era formado por Pedro Boi, vocalista e violonista; Gutia, violão; Zé Chorró, artista plástico e baixista; Sérgio Damasceno, também conhecido como Carinha, na flauta transversal; Tom Andrade, no vocal e violão, e Manoelito, Toninho e Ildeu Braúna na percussão.

O grupo se destacou pelas canções baseadas nas influências musicais do Norte de Minas e fez parte da efervescência da música regional brasileira nas décadas de 1970 e 1980. Em 1980, eles lançaram o primeiro disco pelo selo Cristal. A gravação aconteceu no Estúdio Bandeirantes, em São Paulo e a produção dotrabalho fonográfico ficou a cargo de Teo Azevedo. O disco trazia as músicas “Calix Bento”, de domínio público e adaptação de Teo Azevedo; “Mutirão”, “Jaíba” e “Zumbi”, de Pedro Boi e Braúna; “Bandeira boiadeira” e “Ponte cigana”, de Gutia e Braúna; “Flor de Araçá”, de Teo Azevedo; “Clareando (Morro Velho)”, de Sergio e Gutia; “Andança”, de Tom e Rubinger; “Saudade teimosa”, de Tom e Manoelito, e “Bumba meu boi” de domínio público e adaptação de Tom e Manoelito. A partir do lançamento do LP, a banda passou a fazer sucesso no cenário nacional e, no mesmo ano, duas das músicas do disco, “Zumbi” e “Jaíba”, foram incluídas na trilha sonora da novela “Rosa Baiana”, da TV Bandeirantes. Em 1984, o grupo lançou o LP “Chegança”, que incluiu as músicas “Quebra de Milho” e “Lamento agreste”, de Manoelito e Tom; “Cachoeirinha”, “A lenda do arco Íris” e “A Praça da Matriz”, de Pedro e Braúna; “Razante”, de Braúna e Sérgio; “Ave de arribação”, de Gutia, Pedro e Manoelito; “Ana Bela”, de Téo Azevedo; “Messias latino”, de Gutia e Braúna; “Cantiga de roda”, de Manoelito, e “Chegança”, de Gutia.
 
PROGRAMAÇÃO:
Segundo o secretário de Cultura, João Rodrigues, a programação completa será fechada nesta quinta-feira, 17.

SERVIÇO
28ª Festa Nacional do Pequi

Data: 1 a 3 de fevereiro
Local: Praça da Matriz
Atrações: Show com artistas regionais, Feira de Artes, exposições, Encontro de Ternos de Folia, Fórum das Águas, 1º Circuito Gastronômico Sabores do Cerrado

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