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Uma das atrações das 175ª Festas de Agosto é a exposição “Magia do Metal” da artista plástica Lia Murta.
A abertura acontece nesta terça-feira, 12, na Galeria Godofredo Guedes, no Centro Cultural as 20h30m.
Com a artista, conversamos na manhã da última terça-feira, no Corredor Cultural.
Observando a mãe, a costureira dona Isaura, que também era uma exímia desenhista, Lia Murta, hoje professora aposentada, assume ter sido influenciada na escolha da carreira da filha:
“Era na varanda de nossa residência, no Bairro Todos os Santos, que ainda criança, observava minha mãe desenhando e fazia então muitas perguntas. Ela desenhava rostos e animais. Eram perfeitos. E meu pai Benjamim sempre que voltava do trabalho (ele era proprietário da antiga Papelaria Dom Quixote), me presenteava com telas e tintas. Eles semearam isso na família. Meu irmão Rogério desenha utilizando nanquim e Mariza pinta muito bem” revela a artista.
Lia tomou então gosto pela arte. Expôs seus desenhos, pinturas e telas em vários lugares do Brasil. Participou do Concurso Nacional de Desenho Realista, onde obteve o segundo lugar.
Esta é a primeira exposição que a artista usa metal. Alumínio, pátinas peruanas e ferramentas próprias, além de esteca, boleador, ponta seca, esfuminho, tanto para desenho ou para o metal também são a matéria-prima. Ao todo, são 35 telas, organizadas desde janeiro deste ano.
- Estou emocionada, nervosa, cada criação é uma história. Me inspirei nas Festas de Agosto, na história de Montes Claros. Tenho uma tela que é “Fascínio”, outra “Exuberância” e “Movimento”, entre outras.
O público também vai se emocionar com os estandartes de metal, catopés, Mestre Zanza, Divino Espírito Santo. Gosto de tudo que fiz, tem também a igreja dos Morrinhos, a Catedral, a Matriz e Mercado antigo.
Pedraria é outro material no trabalho da artista plástica. Tudo combina de maneira irreverente e harmoniosa na confecção das telas.
- Estou muito feliz, essa data é maravilhosa para eu expor meus trabalhos. Quero agradecer o apoio da minha família, o carinho de todos da Secretaria de Cultura, do Centro Cultural, o Nestor Santana, enfim, são muitos os amigos. Daqui pra frente quero continuar com metaloplastia. Vou buscar, pesquisar, aperfeiçoar, conclui a artista.