Cangaço pós moderno, de Sérgio Boi
Um CD que mistura canções de Chico Buarque, Expresso Luz, Luiz Gonzaga, Janires; com doses rítmicas de xote e reggae, baião e rock, além de rap, côco e embolada; soma-se ainda a sonoridade de guitarras distorcidas e alfaias. Isso é um pouco do que vem a ser o Cangaço pós- moderno. Sérgio Boi é uma artista pernambucano multimídia. Transitou profissionalmente pela fotografia, cinema, teatro e música. Agora reúne toda essa rica experiência em apresentações performáticas, a um só tempo cômicas e proféticas. O CD não consegue traduzir toda a riqueza criativa, mas aponta para o que o Cangaço pós-moderno propõe. O trabalho vinha sendo produzido há pelo menos 10 anos, porém só agora é lançado no mercado.
Coração em Paz, de Natã Gonçalves
O som de Minas soa diferente quando feito pelos próprios mineiros. Tem um quê da paz, do frescor das montanhas e do sentimento acolhedor. Assim é a música de Natã Gonçalves.
Para esse CD ele reuniu músicos de primeira linha, como Enéias Xavier (baixo), Lincoln Cheib (bateria), Beto Lopes (violão), César Santos (guitarra e violão), Mauro Rodrigues (flauta transversal), entre outros. Quem conhece Minas certamente conhece esses nomes. Dirigidos por Enéias e César eles desenharam os arranjos para as singelas canções de Natã, que variam de músicas de adoração a hinos contemporâneos. O projeto gráfico, limpo e harmônico, foi criado por Rike Arte Gráfica.