Adriana Queiroz
Repórter
A artista plástica Elda Aléssio nasceu em Cruz Alta no Rio Grande do Sul. Morou em Brasília-DF, casou-se com o montes-clarense Paulo Versiani Velloso e veio para Montes Claros em 1982. É mãe de Nádia, Lígia e Paula.
Por se tratar de uma arte milenar, o Batik se mantém fiel, sem sofrer mudanças na forma de construir as telas, dentro de um processo que exige uma grande concentração e capacidade de imaginar na abstração do olhar a beleza que cada trabalho revela ao ser finalizado
- A gente começa a traçar, tendo uma ideia, aí vai surgindo, desenvolvendo, modificando. A ideia inicial nem sempre é o que acontece no final. A cor é que fascina bastante - diz a artista.
Elda lecionou no curso de Artes na Unimontes e no Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernandez. Este ano, está à frente da Associação dos artesãos de Montes Claros, localizada na rua Santa Maria, bairro Todos os Santos, impulsionando o desdobramento da arte, principalmente no que diz respeito aos objetos de arte, com peças exclusivas.
- Olho para essa comunidade e sinto um potencial efervescente, um povo com alma de artista. Percebo que fica ofuscado isso, faltam oportunidades, espaços para mostrarem seus trabalhos.
Na hora que está criando, Elda gosta do silêncio e também de ouvir músicas clássicas. Em suas pesquisas não pode faltar Kandinsk um artista russo, professor da Bauhaus e introdutor da abstração no campo das artes visuais.
- Abstracionismo é, sem dúvida, uma das melhores correntes artísticas de sempre - diz.
Elda também cita o pintor francês Claude Monet, o mais célebre entre os pintores impressionistas.
Em se tratando de arte, a artista diz que o importante é persistir.
- Demora ter um retorno financeiro, mas a gente se encontra.