Conexão musical: evento realiza panorama da produção contemporânea mineira com shows de 18 artistas

Paulo Henrique Silva
Hoje em Dia - Belo Horizonte
12/03/2021 às 00:40.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:23
 (enversos/divulgação)

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Um dos mais importantes eventos da música no Brasil, interligando artistas, público, produtores e gravadoras, o Música Mundo dá início hoje a uma série de seis programas focados na produção contemporânea mineira.

Em sua sexta edição, a primeira em formato digital, o evento trouxe um “recorte de artistas que a gente acredita, principalmente daqueles que estão ativos e lançando coisas novas”, de acordo com o curador Gabriel Murilo.

“A partir de nossa experiência com o Música Mundo, tentamos fazer um recorte representativo em termos estéticos e de representatividade de gênero e etnia”, salienta Murilo. Cada sexta-feira será dedicada a um estilo específico.

A começar pela onda eletrônica, com a transmissão, às 20h, nas redes sociais do evento, de três shows: Loquàz, Radio Exodus e Kdu dos Anjos e Favelinha. Depois virão o hip hop, o instrumental, o afro-brasileiro, o pop e uma música cheia de intensidade.

“São seis categorias que tentamos organizar nestes episódios. Mas é difícil criar um rótulo fechado. Entendemos que estes agrupamentos têm relação com a receptividade do público e não necessariamente com os estilos”, registra Murilo.

A expectativa é a de que haja uma troca de públicos, com os espectadores acompanhando a apresentação de seu artista predileto e dando uma espiada nas outras duas atrações da noite. A duração dos programas favorece este intercâmbio: são apenas 30 minutos.

“Cada artista ou grupo tocará duas músicas. Acreditamos que este tempo mais dinâmico está de acordo com a internet, que tem uma atenção mais fluida. Fizemos no sentido de dar uma amostra e despertar a curiosidade. Quem ficar interessado, vai correr atrás”, destaca o curador.

Todo o material já foi gravado, numa casa em meio às montanhas, no distrito de Macacos, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. “A sala é ampla e muito ventilada, o que tornou possível todos os protocolos necessários”.

Murilo acompanhou a ascensão e queda das lives, buscando tirar proveito do que melhor apresentaram. “O ao vivo afetava a qualidade de som e imagem. Por isso preferimos fazer tudo gravado, mas com a sensação de um show ao vivo. Assim conseguimos um acabamento de melhor qualidade”, explica.

Murilo salienta que, ao passar para o universo digital, a grande preocupação foi a de não simplesmente transferir o que havia sido feito no mundo físico. “Criamos atividades diferentes, mais apropriadas para a internet, mas que chegassem aos mesmos objetivos”.

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