Centro Cultural Hermes de Paula: 28 anos em cena

Jornal O Norte
22/05/2007 às 11:43.
Atualizado em 15/11/2021 às 08:05

Um dos endereços mais visitados pela comunidade montesclarense, o Centro Cultural é palco de manifestações culturais e artistas de todas as tribos. O dia de hoje é em sua homenagem

Jerúsia Arruda


Repórter


jerusia@onorte.net

Montes Claros é considerada berço da arte em todas as suas vertentes, mas, curiosamente, não possui espaço para abrigar seus artistas e suas produções. Carente de um teatro, reivindicação antiga e unânime da classe artística, a cidade tem o Centro Cultural Hermes de Paula como único espaço projetado e estruturado para receber espetáculos de maior demanda de público. Mesmo assim, se limita em 225 lugares.




Fundado há 28 anos, o centro cultural foi batizado com o nome de um dos filhos mais ilustres de Montes Claros: Dr.Hermes de Paula (foto: Wilson Medeiros)

Fundado em 22 de maio 1979, o prédio abriga a galeria de artes Godofredo Guedes; o a sala Cândido Canela com 225 cadeiras; a Biblioteca Pública Municipal Antônio Teixeira de Carvalho, com acervo de cerca de 49 mil volumes, entre livros, jornais e revistas e recebe um público diário em torno de 1400 pessoas e uma sala com acesso a Internet gratuita. O prédio também é sede da Academia Montesclarense de Letras e da secretaria municipal de Cultura.

O prédio está instalado na lúdica Praça Dr. Chaves, a Praça da Matriz, espaço de origem da cidade e palco dos mais importantes momentos vividos pelo município ao longo de seus 150 anos.

Neste mês de maio o polivalente e multifuncional centro cultural comemora seus 28 anos com uma programação que inclui teatro, ópera, show musical, festival de seresta e homenagens a personalidades que participaram da construção da história da arte e da cultura da cidade.

Nesta terça-feira, 22, no projeto Tom da Terça Especial o grupo Prego de Linha recebe os convidados Ribeiro e Ribeirinho, Carlos Soyer, Zé Lu, Xita do Pandeiro, Marcelo Andrade e as crianças do projeto de formação musical que acontece na Casa do Tambor, em parceria com o grupo Uakti. O show é uma homenagem in memorian ao músico e compositor Jorginho Santos. A apresentação acontece às 20h30, no auditório Candido Canela.

Nos dias 23 e 24, o grupo Ensemble Lirais, apresenta a ópera Padrona, às 20h30, no auditório Candido Canela.

Na sexta-feira, 25, o show é com o violeiro, cantor e compositor Pereira da Viola. Mineiro, nascido na pequena comunidade rural São Julião, município de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, ao Norte de Minas Gerais, em seus 17 anos de carreira Pereira da Viola é hoje o ícone da viola caipira no Brasil e uma referência da música que canta as coisas da gente simples do interior mineiro. O violeiro se apresenta às 20h, na Praça da Matriz.

No sábado, 26, o Festival de Serestas reúne vários grupos seresteiros de Montes Claros, que se apresentam às 20 horas, na Praça da Matriz. Ainda na noite de sábado, a cerimônia de nomeação da Medalha Urbis que apresenta os outros 150 homenageados no sesquicentenário de Montes Claros, e a exposição de fotografias sobre a história da seresta na cidade. Toda a programação é gratuita.

Na manhã de domingo as comemorações se encerram com teatro infantil do grupo OS 10+, que apresenta o espetáculo A Anta, o Lobo e os Três Porquinhos. A apresentação será às 10h, na sala Cândido Canela.

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