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Sexta-Feira,14 de Novembro

Banda montes-clarense mistura vários estilos

Jornal O Norte
Publicado em 30/08/2010 às 10:20.Atualizado em 15/11/2021 às 06:37.

Michelle Tondineli


Repórter



A banda MPBAH, formada por Luiz Augusto Fernandes no violão e vocal, Flávio Sarmento de Almeida no violino, backing vocal e contra baixo, e Rômulo Leonardo Gomes Silva no vocal e violão, surgiu há cinco anos.



- Ficamos cerca de um ano treinando e começamos a tocar em bares. Alyria (ex-vocalista) acabou deixando a banda para se voltar para a carreira profissional de médica, mas sempre esteve por perto da banda e participou da gravação do CD. Acredito que melhoramos em tudo e aprendemos o que a música pode fazer na vida de uma pessoa. Ela me tornou mais seguro e preparado para o mundo. Sempre tive música na minha vida, mas eu era tímido e não conseguia subir no palco para falar para muitas pessoas, e eu melhorei isso - afirma Rômulo Leonardo.



Segundo Luiz Fernandes, todos os integrantes da banda aprenderam muito sobre convivência.



- Aprendemos a aturar os defeitos de cada um. Quando estamos no palco tocando é uma coisa, quando estamos por fora é diferente. Musicalmente, evoluímos desde os primeiros shows até hoje, aprendemos profundamente. Aconteceram várias mudanças externas e internas - diz.



A banda não tem um estilo definido, pois tem várias influências.



- Flávio é do Vale do Jequitinhonha, Luiz de BH e eu do São Francisco. Crescemos ouvindo de tudo. Só não entramos no universo do funk. Tocamos reggae, pop, brega, música clássica, rock, música andina, celta, somos variados. Não gostar de algumas músicas que o outro goste é normal. Mas, acabamos aceitando - afirma Rômulo.



Além dos três integrantes da formação inicial, o grupo se apresenta com  Léo Marcos na bateria e cajón e Tomas Fernandes no contra baixo. Uma nova vocalista irá se integrar ao grupo, Mariana Freitas.  Paulinho Alkmim é o empresário e Jansen Pasthory, o roadie. A banda já gravou um CD e se prepara para o segundo, no fim do ano.



- Vejo a composição como a parte mais importante da arte, é você criar uma música e não copiar, colocar a sua criatividade em algo novo e próprio. Estamos trabalhando numa música genuína da banda,  Então eu sei, que já está passando na Transamérica, e temos mais trabalhos. A banda passou por um processo de reformulação, tem vários ritmos, mas a base é pop, reggae e baladas internacionais. Hoje, temos o show acústico, mas também a versão baile, que vai para eventos maiores. Com essa mudança, acabamos deixando algumas coisas para trás - afirma Luiz.



Embora não toque com muita frequencia fora de Montes Claros, o grupo já  fez shows em Janaúba, Januária, Espinosa, Bocaiuva, Pirapora, Taiobeiras, Unaí e Bahia.



Rômulo afirma que a cidade ainda tem muito a melhorar. Como a estrutura para shows.



- Os bares perceberam que a música ao vivo sempre atrai bastante o público. É preciso melhorar a valorização do profissional, mas a culpa é daquele que não se qualifica, não se une. Eu acredito que tem bandas que nunca ouvi falar aqui, falta um diálogo para fortalecer a classe. Montes Claros tem músico bom, são muitos. Muitas vezes é uma classe prejudicada por músicos que não valorizam o trabalho, cai o valor e ainda por cima correm o risco de serem nivelados por baixo. Os bares optam pelo preço e não pela qualidade, por isso Renata Figueiredo foi embora, Dani Moraes foi embora, fazer sucesso fora, que aqui não dá. Eles não tocam muito no mercado - finaliza.



Atualmente, a MPBAH toca todos os sábados a partir das 22h, no Parrila.  É patrocinada por Solaris turismo e Vilage do Homem. Outras informações (38) 9195 – 6373 ou (38) 8424 – 3623  e  www.mpbah.blogspot.com, twitter @mpbah. (M.T.)

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