A rifa da égua morta: O diretor e produtor Aldo Pereira e grande elenco estão de volta aos palcos com o espetáculo A Rifa da Égua Morta

Jornal O Norte
Publicado em 09/04/2011 às 09:23.Atualizado em 15/11/2021 às 17:25.

Adriana Queiroz


Repórter



O Automóvel Clube recebe nos dias 12 e 13 de abril, terça e quarta-feira, o espetáculo A rifa da égua morta, do diretor e produtor Aldo Pereira. O espetáculo acontecerá em três sessões, à 19h, às 20h e às 21h.



Aldo nasceu em Monte Azul, cidade de gente hospitaleira e lugares bonitos para se conhecer.



Em 1969, Aldo foi com a família para Brasília-DF onde viu televisão pela primeira vez, em 1970. A partir daí, decidiu ser ator. De lá, veio para Janaúba, em 1974, onde conheceu Joaquim Antunes, conhecido como Jackson Antunes. O gorutubano interpretou grandes papéis na rede Globo e Record . Quem não se lembra do Damião da novela global Renascer que foi ao ar em 1992?



- Em Janaúba, fundamos o grupo de teatro Planeta, ao lado de outros amigos, o Paulo Campos e Wilmar Soares, atual prefeito de Nova Porteirinha. Depois viajei para o Rio de Janeiro com Jackson Antunes.



Lá, passamos os piores momentos de nossas vidas. Fomos roubados, ficamos seis meses na rua e voltamos para Montes Claros, em 1980. Aqui, trabalhei em rádio, e o Jackson abasteceu as baterias e foi tentar a vida no Rio de Janeiro até ser contratado. Até hoje, somos amigos e ele é meu compadre - conta o ator.






A RIFA



A Rifa da Égua Morta está em cartaz desde 2008 e já foram realizadas cerca de 38 apresentações na cidade.



- Nós tivemos um recorde de público. Em cada temporada fazíamos três sessões por noite, sempre lotadas. Vendíamos os ingressos antecipados.



Com relação ao título do espetáculo, Aldo diz que é o primeiro item que mais atrai o público.



- É um título inusitado, na hora que a pessoa lê ou ouve, ela reage. Fui muito feliz ao criar esse título - conta.






ELENCO



No elenco, foram convidados os atores Jonh Kennedy, que interpreta Firmino, o comprador da égua; Janaína Rodrigues, a personagem Zita, filha do Genaro, paixão do Firmino, que faz qualquer coisa pela amada e, ainda, Maria Teresa, que interpreta a Belarmina, mulher de Genaro, mãe da Zita e do Zequinha.



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O ator Aldinon Duarte que interpreta o Genaro está no grupo Oficinato há dez anos.



- Ele é um excelente ator, com muita sensibilidade cênica, disciplinado e tem demonstrado isso em todos os papéis que ele tem encenado. Na peça Hoje a banda não sai ele fez dois personagens, o padre e o escrivão e fazia ainda a voz em off do mestre da banda que estava preso. Em O Defunto Premiado, que ficou sete anos em cartaz, a primeira montagem do grupo Oficinato, ele interpretou o guarda do cemitério. Na vida real, ao contrário do personagem, ele é honesto, trabalha como técnico de enfermagem, mas no espetáculo da Rifa, ele faz um personagem que vive aplicando golpes nas pessoas de bem do Norte de Minas - diz Aldo.



Quem também faz parte do elenco é o cantor e imitador Sarney Jomesoli, uma das grandes revelações do curso Oficinato.



- Ele imita o presidente Lula, Tiririca, Sílvio Santos, entre outros. É um ator que tem facilidade tanto no drama como na comédia e adquiriu tanta experiência que está atuando como diretor. É ele quem dirige a peça O Pequeno Príncipe, que estreou com alunos do curso Oficinato - avalia Aldo.



Outra revelação da oficina é a atriz Janaína Rodrigues, que faz o curso de piano no Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernandez.



- A atriz atuou em A mala Mágica, O pequeno Príncipe, Pluft, o Fantasminha e, agora, na Rifa da Égua Morta, interpretando a jovem Zita - diz.






ESPETÁCULO



Durante o espetáculo, o público vai acompanhar a performance da cantora e modelo Maria Teresa que estreia como atriz.



- Fizemos um ensaio aberto e ela deu um show. Este ensaio é para testar a concentração dos atores novatos - explica.



Outro ator que entrará em cena é John Kennedy, secretário e professor de Matemática na Escola Estadual Gonçalves Chaves.



- Ele interpreta o Firmino. Está substituindo o Ademar Reys, que esteve conosco na 1ª montagem. Ele fez um vendedor muito engraçado na peça A Mala Mágica. Ele vendia de tudo. A pessoa não tinha escapatória.



No palco, a plateia vai dar de cara com o universitário José Moreira, que sobe ao palco pela primeira vez no papel de um fiscal do Ibama.



- O fiscal chega disfarçado e vai investigar a matança discriminada de animais silvestres. Está se saindo muito bem - conta.



Os ingressos para a Rifa da Égua Morta podem ser adquiridos na Uni Duni Tê (Praça da Matriz, 86 - Centro) e na secretaria do Automóvel Clube a R$20,00. O ingresso antecipado custa a metade do preço.



Informações pelos telefones (38) 3221-6084 e 8805-2415



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