Paula Monteiro


Repórter

O escritor Leonardo Álvares da Silva Campos lança seu novo livro A inacabada família humana, um livro que engloba filosofia, política, costumes, amor, história e atualidade. Tudo desfila nas páginas desta obra de Leonardo, pesquisador e estudioso.

Dono de ampla cultura, Leonardo examina e questiona conceitos e fatos. Analisa profundamente as coisas da nossa época sempre com base na história.

A obra é constituída de dez atos, com a aparência de uma peça teatral no qual possui dois personagens conversando em vários cenários diferentes. O autor abrange os mais diversos temas que geram dúvidas e indagações sobre nossa espécie.

Os diálogos passam por toda a história, desde o surgimento da humanidade, fazendo uma ligação ao mundo da idade média, pela barbárie dos primeiros conquistadores, pelos filósofos da Grécia antiga até os contemporâneos, buscando fazer uma ponte com o mundo atual.

No primeiro ato, aborda sobre a questão da religiosidade, com ênfase para o cristianismo e seus ensinamentos. Faz uma comparação com a relação entre homens e mulheres, traz uma lição de regra moral onde existe um divisor entre o bem – a mulher honesta e o mal – a mulher vista como alpinista social.

Neste livro é mostrado pelo autor um cinismo e uma hipocrisia da sociedade, onde a exclusão social é um fato marcante. Expondo os piores acontecimentos registrados na página da história, como as grandes guerras, Hitler e Stalin.

A obra se expressa em forma não comum na literatura, pois induz o leitor a participar do diálogo. Os personagens conversam de forma coloquial.

Quando perguntado a respeito da passagem do livro que mais gosta, respondeu que o ato que mais o fascina é o oitavo ato do livro.

- O ato que chama mais minha atenção e de que mais gosto é o oitavo ato do livro, que conta sobre a história da segunda guerra mundial, de Hitler e Stalin. Em páginas da história, conclui-se que a inquisição da época medieval suplantou os horrores praticados por Adolf Hitler, existindo quanto ao último inúmeros. Neste livro estão presentes Leonardo da Vinci, visto como maior gênio da humanidade, Alexandre VI, Diógenes, Sócrates, Platão, Voltaire entre outros.

A literatura na área de pesquisa é o que mais me fascina. Para Leonardo, a cultura é muito importante para o ser humano. A cultura, segundo ele, é importante para te dar uma perspectiva sobre o mundo, uma visão melhor das coisas. E um indivíduo sem cultura é descartável. O homem por possuir a racionalidade deveria ter um comportamento melhor, mas ainda não consegue demonstrar em sua vida na sociedade.

- O ser humano ainda demonstra muitas falhas de caráter e de personalidades que já não deveriam existir devido a sua capacidade de ser racional. Deveriam aprende com os erros para não repeti-los - revela ele.

De acordo com o escritor, o livro serve com uma lição de vida para que a sociedade aprenda com seus erros.

SOBRE O AUTOR

Nascido em três de junho de 1953, o autor foi membro da academia montes-clarense de letras, trabalhou aos 16 anos em jornais e sempre gostou muito de ler e escrever. Mas tarde tornou-se editor dos jornais Diário de Montes Claros, Jornal do norte, ambos já extintos em Montes Claros e do jornal O Gorutuba, de Janaúba.

Colaborou na década de 60 e 70 no suplemento de cultura do jornal belorizontino Estado de Minas.

Foi professor substituto de introdução à ciência do direito, da faculdade de direito do norte de Minas, antiga FUNM e atual Unimontes. Também é sócio correspondente da sociedade orquidófila de Belo Horizonte. Pertence aos quadros do instituto histórico e geográfico de Minas Gerais.

OBRAS

Além desse livro lançado recentemente, já havia escrito anteriormente o livro O homem na pré-história de Minas, um livro que engloba a paleontologia – a origem e evolução do homem primitivo desde o Kênia e a Tanzânia no continente africano até a dispersão para a América de Lagoa santa ao Norte de Minas.

Foi um livro aprovado pela comissão do mérito das publicações e publicado pelo estado de Minas Gerais por ano desde que foi selecionado pela comissão. Foi selecionado em 1982.

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