Polícia confirma que ossada achada em abril em Rio Pardo de Minas é de Emilly Ferrari

Ossada encontrada em abril é da garota sumida há quatro anos em Rio Pardo de Minas; caso segue sem solução

Gabriela Sales
Hoje em Dia - Belo Horizonte
18/09/2017 às 23:49.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:37
 (Arquivo da Família)

(Arquivo da Família)

A Polícia Civil confirmou nesta segunda-feira que a ossada encontrada em abril é da menina Emilly Ketlen Ferrari, desaparecida há quatro anos em Rio Pardo de Minas. Os investigadores vão ouvir novamente nos próximos dias testemunhas que já prestaram depoimentos. “Agora tratamos o caso como homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Um crime bárbaro”, disse o delegado responsável pela investigação, Luiz Freitas do Nascimento.

Hoje, agentes da delegacia de Rio Pardo de Minas realizam uma nova varredura na zona rural da cidade, na região conhecida como Fazenda Alazão, onde os restos mortais foram encontrados por um maquinista que realizava obras na estrada.

O material foi encaminhado para análise no Instituto Médico Legal (IML) em Belo Horizonte. Apesar do exame DNA confirmar que a ossada pertence à menina, não foi possível esclarecer como ela teria sido morta. “Por causa do tempo e da pouca quantidade de material não foi possível determinar a causa morte”, reforça o delegado.

Ainda de acordo com o policial, todas as possibilidades do que pode ter acontecido com a menina serão apuradas.

Então com 7 anos, Emilly Ferrari sumiu em maio de 2013. Ela brincava na porta de casa, em Rio Pardo de Minas, quando foi vista pela última vez.

Os pais são separados e, no dia em que ela desapareceu, o pai havia deixado a menina na casa da ex-mulher. Em seguida, viajou para a cidade de Taiobeiras, conforme relatou em depoimento à polícia. Na época, o pai foi apontado como suspeito de envolvimento no caso.
 
TRISTEZA
Mesmo após quatro anos de desaparecimento, a família de Emilly tinha esperanças de encontrar a menina viva.

“A confirmação da morte dela é um trauma, uma ferida que jamais vai cicatrizar”, disse um dos tios da garota.

Para o pai da menina, Leandro Campos, a notícia terminou “com a angústia vivida pela família”. “Passamos esse tempo sem notícia alguma. Estou sem chão para tudo isso que aconteceu”, declarou.

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