Continua mistério sobre dinheiro apreendido com assessor

Jornal O Norte
12/07/2005 às 18:50.
Atualizado em 15/11/2021 às 08:48

SÃO PAULO - O ex-secretário de Organização do PT do Ceará, José Adalberto Vieira da Silva, preso na sexta-feira com R$ 437 mil no aeroporto de Congonhas, dos quais US$ 100 mil escondidos na cueca, continua detido na superintendência da PF em São Paulo. Ele recebeu ontem, segunda-feira, a visita de seu advogado, Alexandre Sinigallia Camilo Pinto, que está tentando obter um hábeas corpus para soltá-lo, mas ainda depende de documentos sobre sua folha corrida que estão no Ceará. José Adalberto foi exonerado do cargo de assessor especial do deputado José Nobre Guimarães, irmão do ex-presidente nacional do PT, José Genoino.

A PF não está divulgando informações sobre as investigações envolvendo o petista preso. Não foi pedida a quebra do sigilo de seu telefone celular, em cuja memória não havia registros. Com os documentos em mão, a PF poderia dizer para quem ele ligou e quem ligou para ele na sexta-feira, momentos antes de ser preso, na tentativa de identificar onde Adalberto apanhou o dinheiro e a quem pertencia.

Ao ser preso, na sexta-feira, José Adalberto disse que o dinheiro era resultado de venda de legumes no Ceagesp, maior central de venda de hortifrutigranjeiros da América Latina, mas ele não tem nenhuma ligação com o plantio de verduras. Ele não revelou detalhes sobre o dinheiro com que embarcou no aeroporto de Congonhas, com destino a Fortaleza.

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