O Instituto Butantan pode começar, em dois meses, a testar em humanos uma vacina contra o vírus da zika. O projeto, que é resultado de uma parceria com um instituto americano, é de uma vacina de DNA, que usa um pequeno fragmento de DNA produzido sinteticamente em laboratório que codifica uma proteína do vírus da zika e por isso desperta a resposta imunológica contra o vírus no organismo.
Uma das principais preocupações em relação ao vírus é o risco de ele provocar microcefalia em bebês cujas mães foram infectadas.
FUTURO
As vacinas de DNA são vistas como uma tendência para o futuro, mas, até o momento, ainda não existe nenhum produto desse tipo, aprovado para uso comercial.
O instituto também trabalha no desenvolvimento de um soro contra zika e de anticorpos monoclonais para combater o vírus, ambos com a função de neutralizar o vírus já presente no organismo da pessoa infectada.
Nos EUA, já existem pelo menos duas vacinas de zika em desenvolvimento. O Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, parte dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, já está fazendo testes em humanos com uma vacina de DNA.