Prender a respiração acaba com o soluço? Conheça 4 truques de uma especialista

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Jornal O Norte
04/05/2017 às 09:13.
Atualizado em 15/11/2021 às 15:00

O soluço é algo que começa de repente e, geralmente, não traz complicações para a saúde. Porém, incomoda bastante. Na hora em que ele aparece, a primeira pergunta que vem à cabeça é: como se livrar dele?

A otorrinolaringologista e otoneurologista Jeanne Oiticica listou quatro dicas para evitar as crises de soluços:

- No pós-operatório o recomendado é que o paciente procure não falar muito após voltar de uma anestesia, pois o trato digestivo fica paralisado durante o ato cirúrgico e enquanto os medicamentos anestésicos estiverem circulando no sangue. Falar demais pode gerar acúmulo de ar no estômago e desencadear o soluço.

- Sempre colocar o bebê e a criança para arrotar após a ingestão de líquidos e sólidos, pois o sistema nervoso só amadurece algum tempo depois do nascimento, e essa faixa etária é mais propensa a soluços. Evitar ainda dar alimentos em temperatura extrema, ou seja, muito quentes ou muito frios, pois pode ser outro fator desencadeante.

- Com relação aos soluços transitórios e benignos basta fazer a interrupção breve da respiração.

- Em caso de soluço persistente, procure um médico para investigar se existe alguma doença causadora do sintoma.

O QUE É O SOLUÇO
Conforme a especialista, o soluço ocorre por causa da contratura involuntária ou espasmo do músculo que separa o pulmão do abdômen, conhecido como diafragma. Quando este músculo contrai, o tubo respiratório fecha, o ar não passa para os pulmões, em vez disso entra no estômago, e ao, ser expulso, surge um ruído característico.

Os bebês são os mais atingidos pelos soluços porque não nascem com o sistema nervoso central amadurecido, e só serão capazes do controlar determinadas funções após algum tempo de vida.

SOLUÇAR É SAUDÁVEL?
Em geral, é transitório, benigno e autolimitado, ou seja, desaparece do mesmo jeito que aparece, espontaneamente. “Em alguns casos, quando o soluço é persistente, pode ser sintoma e indicar alguma doença, por exemplo, disfunção no sistema nervoso central, no centro gerador de soluço no bulbo, ou irritação nos nervos periféricos responsáveis pela inervação do músculo diafragma”, explica Oiticica, que também é chefe do Grupo de Pesquisa em Zumbido do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. (Com portal@hojeemdia.com.b)

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