Cléia Prado é coordenadora do curso de farmácia e do projeto
Lucimery Lopes
Estagiária
Aconteceu na noite de ontem, 28, a 1ª Oficina de Imersão do Cuidado Integral ao Paciente Diabético, promovida no campus JK da Funorte. A oficina faz parte do projeto multidisciplinar “Cuidados com o paciente diabético” e teve como objetivo sensibilizar os futuros profissionais de saúde biomédicos, enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas e psicólogos sobre a necessidade do trabalho da equipe multiprofissional através da junção dos vários conhecimentos para cuidar de forma integral do paciente diabético.
Cléia Prado, coordenadora geral e idealizadora do projeto fala da importância da oficina para os participantes.
- É a primeira oficina acadêmica do projeto “Cuidados com o paciente diabético” e envolve um trabalho multidisciplinar com os cursos de farmácia, biomedicina, nutrição, psicologia e enfermagem. Tivemos um primeiro momento com a apresentação da proposta do projeto e seguimos com as palestras da área da farmácia, enfermagem e nutrição – disse ela.
- Foi um momento muito rico em que reunimos profissionais e futuros profissionais com formação diferenciada em torno do mesmo objetivo promover a saúde do paciente diabético – acrescenta.
Cléia Prado ainda destaca que é um projeto inicial realizado na farmácia-escola no campus Amazonas com pacientes que já são assistidos.
OFICINA
A oficina contou com três palestrantes: a coordenadora Cléia Prado abordou o uso racional de medicamentos, garantindo segurança e efetividade no tratamento medicamentoso; a professora de enfermagem Deiviane Pereira da Silva falou sobre prevenção e o cuidado com o pé diabético, considerada uma das maiores consequências da doença que, quando não tratada leva à amputação, e ca professora Paula Soares, nutricionista que focou a educação nutricional.
A professora Deiviane Pereira da Silva, uma das palestrantes explica o que é o pé diabético, um dos temas abordado na oficina.
- O pé diabético é caracterizado pelo aparecimento de úlceras e alterações neurológicas e vasculares nos pés em pacientes diabéticos. A prevenção e as práticas de educação do paciente podem evitar as complicações desfavoráveis e associadas ao pé diabético, como a amputação – ressalta a enfermeira.
A oficina foi realizada no auditório Ray Colares, no campus JK e recebeu 120 pessoas, entre acadêmicos e profissionais da área da saúde.